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Mostrando postagens de 2018

NOVA CARTILHA DO BARCO DE LETRAS É CONSTRUÍDA COM BASE NA REALIDADE DOS PESCADORES

O seu Enio exibe a cartilha nova em que se vê numa das ilustrações: novo material contextualiza a alfabetização e busca melhorar o aprendizado dos adultos. Foto: Luciano Justiniano. Material escolar básico e uma sacola personalizada foram entregues para os alunos: incentivo. Foto Luciano Justiniano. A presidente do Ipedi, Denise Silva, apresenta a nova cartilha para os alunos: comprometimento. Foto: Luciano Justiniano. Walquiria Bitonti, especialista em educação e secretária do Ipedi, é autora da cartilha e explica que o trabalho ainda será aperfeiçoado conforme o desempenho de cada atividade do material no desenvolvimento dos alunos. Foto: Luciano Justiniano. Com indicadores, Ipedi vai avaliar se o material ajuda melhorar o aprendizado dos estudantes: aperfeiçoamento. Foto: Luciano Justiniano. A nova cartilha de alfabetização do Barco de Letras foi feita especialmente para a realidade dos pescadores ribeirinhos. Todo o conteúdo da cartilha foi feito pensand

PESQUISA REGISTRA MITOS INDÍGENAS QUE ESTÃO SENDO EXTINTOS

A lua cheia iluminava o céu daquela noite. Um grupo de pequenas indiazinhas brincava em frente à morada. Elas cantavam alto. De repente, a Mãe da Noite, a Vanunu, laçou, lá do alto do céu, uma das meninas. De dentro da morada a mãe ouviu os gritos e, correndo em desespero para fora, pôde ver a cena terrível: a filha, amarrada pelo pescoço, sendo puxada para o alto. Desesperada, a mãe grita e pula em direção à filha que vai sendo puxada impiedosamente por Vanunu. A mãe agarra-se à perna da menina, tentando trazê-la de volta à terra. Mas Vanunu é mais forte e, num último ato, puxa a menina com toda a força para o alto, fazendo que a perna em que mãe se agarrava fosse arrancada do corpo da indiazinha, que desapareceu no alto. Mas a perna arrancada deixou uma ferida que sangrava tanto que do céu começou a chover sangue. A mãe encheu baldes do sangue da menina que caía do céu. Então, depois da chuva de sangue,  a pobre mãe da indiazinha chamou os passarinhos para pintá-los com o sangue d

PROFESSORES INDÍGENAS APRESENTAM SEUS TRABALHOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM ALDEIA QUE É TEMA DE PESQUISAS

Pesquisadores acadêmicos, defendendo suas metódicas pesquisas no cenário inusitado: uma oca indígena, simples, numa noite escura da primavera quente e úmida do Pantanal. Os pesquisadores apresentam seus trabalhos diante de uma plateia silenciosa – ao fundo, os sons da noite no mato. Um mosquito aqui, outro acolá, não são problema. O lugar simples contrasta com os equipamentos instalados para as apresentações: um datashow (espécie de projetor eletrônico para apresentações de palestras) e um computador projetam slides cheios de informação na parede interna da oca. Duas quedas de energia elétrica – comuns para um lugar distante da área urbana – assustam, mas não interrompem as apresentações que, por alguns minutos, são feitas sob as luzes de celulares do público –  celulares sem sinal, porque ali a rede de telefonia só chega em alguns pontos estratégicos. Dá pra tirar fotos. Mas não dá pra postá-las imediatamente ou tentar fazer, por exemplo, uma live no Facebook. Na plateia, anciãos i

FALANDO EM TERENA, INDÍGENA APRESENTA TRABALHO DE ESPECIALIZAÇÃO

A indígena Bastiana Floriano Tiago defendeu seu trabalho de especialização na Universidade Estadual de MS(Uems) falando apenas terena. Bastiana é aluna do curso de Especialização Lato Sensu em Língua e Cultura Terena, da Uems, iniciativa que tem a participação do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi). A apresentação na língua materna indígena de Bastiana só foi possível porque a presidente da banca avaliadora, Denise Silva, que é também presidente do Ipedi, fala o terena. Além disso, um intérprete acompanhou toda a apresentação, traduzindo para o português para o público e às integrantes da banca avaliadora que não falavam a língua indígena. “O texto escrito na primeira pessoa, por sugestão da orientadora, é uma forma autoafirmação de minha identidade indígena, o que me dá a posse do trabalho intelectual, ou seja, eu sou uma indígena falando com meu povo, com olhar de sentimentos indígenas, e não como os purutuye* falaram toda a nossa história. Senti muitas

LIVRO DO IPEDI É USADO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS DA UFMS

O livro Fábulas de Esopo em Terras Terena, publicado pelo Ipedi com o apoio da Universidade de Estadual Paulista (Unesp), serviu como base para desenvolvimento de atividade para formação de professores indígenas de aldeias de todo Mato Grosso do Sul no Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Chegar à universidade e servir como material para o aprimoramento do processo de formação de professores indígenas é mais um benefício que o Fábulas de Esopo trouxe para MS – o estado possui a segunda maior população indígena do Brasil. O trabalho que usou o Fábulas de Esopo em Terras Terena foi orientado pela professora doutora Ana Lúcia Gomes, da disciplina de Didática do Ensino de Arte. ”O livro Fábulas de Esopo em Terras Terena, foi referência para a criação de material ilustrado na língua materna e língua portuguesa. O processo de criação e resultado final superaram nossas expectativas”, afirma a professora. Par

IPEDI PREPARA COLEÇÃO DE LIVROS SOBRE CONTOS E SABERES TRADICIONAIS TERENA

O professor de português Willie Macedo é o revisor do português de uma coleção de livros com saberes indígenas terena que está sendo realizado sob a coordenação do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi). O projeto tem financiamento do Fundo de Investimento da Cultura (FIC) e conta com supervisão da doutora em linguística Denise Silva, presidente do Ipedi. A obra vai reunir uma série de histórias, contos e lendas indígenas terena em coleção preparada com a participação ativa de professores indígenas na escrita e na reprodução de parte do conteúdo. Entre os parceiros para a construção da obra está a organização Ecoa (Ecologia e Ação) que, entre outras coisas,  possui larga experiência em produção editorial de materiais construídos de modo comunitário. “Esperamos, com o material, seguir com nosso trabalho de contribuir para revitalização da língua e da cultura indígena terena”, afirma Denise Silva. Professor Willie Macedo é o responsável pela revisão em portugu

DIRETORIA DO IPEDI SE REÚNE COM ROTARY CLUBE PARA DISCUTIR PARCERIA

A criação de redes de cooperação entre instituições é uma das formas de potencializarmos os resultados que buscamos entre as organizações do chamado Terceiro Setor. Dadas as limitações impostas a cada uma, na maioria das vezes financeira e operacional, o ato de estender as mãos para atuar em parceria pode solucionar muitos dos problemas enfrentados por estas organizações no cumprimento das missões a que se propõem. E neste sentido que o Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) tem buscado articular ações em parceria com outras organizações e uma delas é o Rotary Clube de Miranda. Em 20 de novembro, um importante passo neste sentido foi dado quando o Ipedi reuniu-se com o Rotary Clube local para apresentar suas ações e iniciar as conversações para parcerias futuras, capazes de interferir positivamente na vida da comunidade local. A tesoureira do Ipedi, a assistente social Elange Ribeiro, destacou os indicadores de resultado que apontam os impactos positivos do t

COM PIRACEMA, PROJETO BARCO DE LETRAS RETOMA AULAS REGULARES

Com o início do período de defeso que preserva a piracema, a pesca nos rios do Pantanal está proibida e a atividade econômica de pescadores ribeirinhos da região fica temporariamente suspensa. Aproveitando este período em que os pescadores não ficam ausentes dias a fio em busca de pescado Pantanal adentro, o projeto Barco de Letras, de alfabetização de pescadores ribeirinhos, retomou as aulas regulares com a presença de todos os alunos contemplados pela iniciativa. Normalmente, no período de pesca aberta, as aulas são adaptadas à presença ou ausência dos pescadores e como tais presenças n Turma de alunos do Barco de Letras na Colônia de Pescadores Z-5 (Foto: Janete Correa) Na comunidade de Salobra, distante cerca de 15 quilômetros da área urbana de Miranda, as aulas regulares do Barco de Letras também foram retomadas. (Foto: Janete Correa) ão coincidem, as aulas são ministradas quase que individualmente pela alfabetizadora e coordenadora do projeto, Janete Correa. Nesta ép

CAMPANHA ABRACE O BRASIL: CROWDFOUNDING DA BRAZIL FOUNDATION QUE BENEFICIA PROJETOS SOCIAIS DE TODO PAÍS

Um dos nossos desafios como organização do terceiro setor está ligado à sustentabilidade financeira: como garantir a continuidade de projetos que estão impactando a vida de pessoas das comunidades com as quais trabalhamos?  Neste sentido, no nosso caso, o desafio é definir, de forma mais clara e objetiva, as fontes de recursos com as quais a organização pretende contar permanentemente para sua manutenção e realização dos projetos. A captação de recursos por meio de campanha de financiamento coletivo, as chamadas crowdfounding é uma das alternativas de fontes de recursos financeiros para organizações do terceiro setor como nós somos – uma organização ainda jovem, com pouca estrutura administrativa o que inviabiliza, por exemplo, termos um setor focado exclusivamente na captação de recursos.  Todos os integrantes do Ipedi têm múltiplas funções – como na maioria das organizações.  Então, o crowdfounding surge como uma alternativa eficaz de busca por patrocinadores.  A eficá

PASSEIO CICLÍSTICO VAI APOIAR PROJETOS SOCIAIS NO PANTANAL DE MIRANDA

Ciclistas do Pantanal farão um passeio especial no próximo domingo, 25 de novembro, em Miranda, no Mato Grosso do Sul. O grupo de apaixonados pelo pedal vão unir o amor à atividade à responsabilidade social no Abraço de Bike, um passeio que chama a atenção para apoiar projetos de educação desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural, o Ipedi. O passeio vai partir da Praça Agenor Carrillho, no centro de Miranda, ao lado de prédios históricos como a Igreja Matriz, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual. O trajeto tem cerca de 15 quilômetros e termina na aldeia indígena terena Babaçú, onde os ciclistas são aguardados com expectativa. No trajeto, as paisagens rurais típicas da região pantaneira de Miranda. Na recepção da aldeia estão previstas atividades de confraternização começando pela dança indígena terena, exposição de artesanato e atividades para toda a família em projetos de educação e cultura do Ipedi que participarão do encontro. O Ipedi é uma

PESQUISADORA DO IPEDI CO-ORIENTA PROJETOS DE PESQUISAS DE ACADÊMICAS DA UFMS/CPAQ

A pesquisadora do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi), Denise Silva, é a co-orientadora de projetos de pesquisa que estão sendo realizados por acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), no Campus de Aquidauana, no Pantanal de MS. Entre os trabalhos orientados pela Profª Dra. Ana Lúcia e que contam com as contribuições da Profª. Dra. Denise Silva estão as pesquisas sobre a “arte e cultura indígena na alfabetização de crianças das escolas indígenas da etnia terena e sobre a alfabetização de adultos", com foco especial para a metodologia aplicada no projeto Barco de Letras, desenvolvido pelo Ipedi e que realiza a alfabetização de pescadores ribeirinhos da região de Miranda, também do Pantanal de Mato Grosso do Sul. Denise Silva (ao centro, de camiseta da campanha Abrace o Brasil) é pesquisadora que acompanha a educação nas comunidades indígenas terena. A Professora Dra. Ana Lúcia agradeceu a parceria com o IPEDI e reiterou “Gratidão

NA UFMS, IPEDI PARTICIPA DE ATIVIDADES DE PESQUISA E QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

O Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural -IPEDI acompanhou, no início de novembro mais um Encontro com grupo de professores do Ensino Fundamental I da Escola Indígena Guilhermina da Silva localizada na Aldeia indígena Terena - Aldeinha em Anastácio com as acadêmicas do Núcleo de aprofundamento em Alfabetização do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/CPAQ. Os encontros ocorreram no cronograma do ações com a formação de professores alfabetizadores para escolas indígenas, coordenado pela Professora Dra. Ana Lúcia Gomes da Silva da UFMS/CPAQ. A presidente do Ipedi, Denise Silva, representou o instituto nos encontros. “A atividade foi realizada com vistas a ampliar as discussões sobre as melhores práticas para a alfabetização. Assim, buscamos experiências que possam qualificar a atuação dos professores em sala de aula”, explica Denise. A Profª. Ana Lúcia tem desenvolvido estudos para auxiliar os professores formados e em formação com os desafios aind

PÉ DE LIVRO

Ficamos emocionados com essa homenagem queo projeto Um Pé de Livro recebeu de uma grande amiga, a pequena Maíra Aguiar, de 12 anos. O carinho dela foi tanto, que escolheu entre as fotos que temos nas nossas redes e destacou os momentos que ela achou mais marcantes dessa trajetória do projeto. Do seu jeito, com seu carinho, a Maíra demonstra a importância de incentivarmos a leitura para ampliar os horizontes das crianças. Obrigado Maíra! Você nos emocionou! O projeto Um Pé de Livro é uma iniciativa comunitária que recebe patrocínio da Brazil Foundatione e tem mentoria do Ipedi #BrazilFoundation #BrasilPossível #Ipedi #OutraParada2018 #OlharCompartilhado #Leitura

ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS APRENDEM USANDO A OBRA FÁBULAS DE ESOPO EM TERRAS TERENA

O livro Fábulas de Esopo em Terras Terena é livro de fábulas em português e em terena ilustrado com desenhos de alunos das escolas públicas e privadas de Miranda. A especialista em educação Walquiria Bitonti é professora da rede público e apresentou uma das fábulas aos alunos da turma do 1º ano  em que ela dá aulas na Escola Municipal Maria Henriqueta Rebuá Siufi, o Caic. O aluno Ryan da Gama Ortega, estudante do Caic, é autor de um dos desenhos que ilustram o livro. Ryan foi convidado a apresentar aos alunos da “prô” Walquiria a fábula que ele ilustrou, chamada “O Caçador Covarde”. No trabalho proposto, os alunos aprenderam sobre o significado de palavras utilizadas nas fábulas. “Covarde, professora, é aquele que bate em mulher”, disse um dos alunos, demonstrando o conhecimento que eles têm da palavra “covarde”. As crianças fizeram a releitura da fábula e  desenhos sobre a atividade. “O Fábulas de Esopo foi criado exatamente pra isso, para fomentar o trabalho em

LIVRO BILÍNGUE DE FÁBULAS É ENTREGUE A ALDEIA DE AQUIDAUANA

Denise Silva, Janir Leite e Tico Lipu, em Aquidauana, no Pantanal de MS Assim como o projeto Barco de Letras do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) o projeto do Coletivo de Mulheres Indígenas da Aldeia Tico Lipú, em Aquidauana, coordenado pela Janir Gonçalves Leite recebeu o Prêmio Acolher, do Movimento Natura. Ao receber a premiação, a presidente do Ipedi, Denise Silva conheceu Janir e ambas tornaram-se parceiras. O Ipedi é, inclusive, um padrinho do trabalho de Janir. “Temos muito em comum e vamos trabalhar juntos, articular nossas ações a fim de potencializarmos nossos objetivos similares que dizem respeito à cultura indígena”, afirma Denise Silva. Janir e o cacique da Aldeia Tico Lipú, no município de Aquidauana -  vizinho de Miranda, onde está a sede do Ipedi, as cidades estão localizadas no Pantanal de MS - o próprio Tico Lipú, receberam Denise Silva que levou exemplares do livro Fábulas de Esopo em Terras Terena. A publicação, em português e terena,

A MARILZA REALIZA PROJETO QUE LEVA LEITURA A BAIRROS NA REGIÃO DO PANTANAL

A Marilza Silva abraçou a Educação e a Cultura no Pantanal. Ela coordena a iniciativa Um Pé de Livro,que leva atividades lúdicas baseadas na leitura a bairros Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O projeto da Marilza é patrocinado pela Brazil Foundation, por meio do Prêmio de Inovação Comunitária - Outra Parada e tem mentoria do Ipedi. Você pode ajudar este projeto e muitos outros que têm o objetivo de melhorar a qualidade da educação oferecida a comunidades pantaneiras. Acesse www.abraceobrasil.org/ipedi. #abraceobrasil #BrasilPossível #BrazilFoundation

A PESCADORA ALCINDA CONTA SUA EXPERIÊNCIA SOBRE APRENDER A LER E A ESCREVER EM PROJETO NO PANTANAL

A dona Alcinda tem 40 anos e é moradora do povoado de Salobra, que fica a 14 quilômetros da área urbana de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Salobra é uma comunidade composta majoritariamente de pescadores ribeirinhos, que retiram do Rio Miranda o sustento de suas famílias. É lá, em Salobra que acontece uma das turmas do projeto Barco de Letras, iniciativa que oferece alfabetização de adultos aos pescadores. A Alcinda conta um pouco de sua experiência. Quer abraçar a história da Alcinda? Apoie acessando www.abracaobrasil.org/ipedi. #abraceobrasil

PROFESSORAS CRIAM MATERIAL DIDÁTICO PARA ALFABETIZAR PESCADORES NO PANTANAL

“Eles vão aprender a ler não usando cartilhas e atividades feitas para crianças, mas num material feito pensando em toda experiência de vida que eles já possuem", assim a presidente do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultura (Ipedi), Denise Silva, explica o material que está sendo produzido pela instituição e que será aplicado para melhorar o processo de alfabetização de pescadores ribeirinhos em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A cartilha "Vamos Ler o Mundo" terá seu volume piloto aplicado com 50 alunos do projeto Barco de Letras, que hoje funciona na sede da Colônia de Pescadores e no povoado de Salobra em Miranda. "A metodologia utilizada para a alfabetização é o método misto, priorizando a consciência fonológica como processo para aquisição da leitura e escrita”, explica a especialista em educação Walquiria Angélica Santos Bitonti, secretária do Ipedi e criadora das atividades que compõem a apostila. A aplicação-piloto do material será re

Você pode ajudar a evitar a extinção de uma cultura indígena no Pantanal

A equipe do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) esteve acompanhando as atividades do projeto Tramas, desenvolvido na aldeia Passarinho, que revitaliza a cultura indígena terena por meio do ensino de saberes tradicionais a crianças e jovens, como técnicas de produção de artesanato e dança típica. O Tramas é uma iniciativa comunitária, coordenada pela professora indígena terena Evanilda Rodrigues. O trabalho tem patrocínio da Brazil Foundation, por meio do Prêmio de Inovação Comunitária Outra Parada e tem mentoria do Ipedi. As atividades acontecem na aldeia duas vezes por semana e tem a presença de crianças, jovens e adultos que aprendem com Evanilda a confecção de artesanato em taboa (espécie de palha vegetal encontrada na região) e com sementes de plantas locais. Além disso o trabalho fomentou a formação de um grupo de dança indígena feminina, um costume que estava se perdendo como tempo. Que tal se você ajudar a manter as atividades do Tramas? Você pode abr

ABRACE A EDUCAÇÃO E A CULTURA NO PANTANAL

A pós-doutora em linguística Denise Silva está abraçando a Educação e a Cultura no Pantanal, apoiando projetos de revitalização da cultura indígena terena. Abrace você também esta causa. Saiba como acessando www.abraceobrasil.org/ipedi. #abraceobrasil

LIVRO DE FÁBULAS EM TERENA É ENTREGUE EM ESCOLAS INDÍGENAS

Escolas indígenas da aldeia Água Azul, no município de Dois Irmãos do Buriti receberam exemplares do livro Fábulas de Esopo em Terras Terena, produzido pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp). No mesmo prédio funcionam as escolas estadual e municipal que atendem alunos indígenas terena. A publicação será usada como material de apoio para otimizar o ensino da língua materna indígena e da cultura da etnia terena. A publicação é a primeira de literatura universal traduzido para um idioma indígena de que se tem notícia. “É gratificante proporcionar aos professores indígenas um material que pode ser usado em sala de aula pois esta é uma lacuna, uma dificuldade que os professores terena enfrentam: a ausência de material sistematizado para ensino da língua e da cultura própria indígena trena”, explica a presidente do Ipedi, Denise Silva.