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Mostrando postagens de maio, 2019

PROFESSORA INDÍGENA FALA DA CULTURA TERENA PARA ALUNOS NÃO-INDÍGENAS

Embora Miranda seja um município rodeado por comunidades indígenas e quase um terço da população ser de indígenas da etnia terena, ainda há muito que os moradores não-índios de do município desconhecem sobre a cultura terena. Ajudar neste processo de conhecimento mútuo destruindo preconceitos e gerando, acima de tudo, fraternidade, é um dos nossos objetivos no Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural). Exemplo disso foi a aula diferenciada que a professora Walquíria Angelica – que além de professora é também integrante da diretoria do Ipedi – realizou com uma turma de alunos do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Caic Maria Henriqueta Rebuá Siufi. Para celebrar o mês de abril, em que se comemora o Dia do Índio, Walquiria contou com a presença da indígena terena Evanilda Rodrigues, uma das mais importantes lideranças indígenas femininas de Mato Grosso do Sul, que também desenvolve projetos no Ipedi. Na aula as crianças conversaram, aprenderam sobre arte e cul

TRABALHO DO IPEDI É TEMA DE AULA COM ACADÊMICOS NO PERU

O trabalho desenvolvido pelo Ipedi em comunidades indígenas foi tema de um curso de línguas na cidade peruana de Arequipa, no mês passado. Os alunos da professora Tayná Gonçalves, brasileira do curso de línguas do centro cultural que reúne, em sua maioria, acadêmicos da cidade de Arequipa, conversaram especialmente sobre o projeto Kalivono. “Havíamos lido sobre a situação da língua terena e o atlas das línguas indígenas da Unesco, que classifica a língua como ‘seriamente em perigo’. Então, os alunos comentaram a importância que o projeto Kalivono tem para a comunidade terena, uma vez que é um livro didático voltado para as crianças, que isso ajudaria a revitalizar a língua e manter os saberes culturais do povo terena. Segundo os alunos, a nossa discussão sobre o trabalho do Ipedi possibilitou que eles se informassem e se conscientizassem sobre o assunto (a situação línguas indígenas), então, comentaram que, da mesma forma, o projeto pode ajudar (no MS, no Brasil...) a conscientizar a

PROFESSORA INDÍGENA QUE FAZ PROJETOS NO IPEDI ESTAMPA CAPAZ DO JORNAL ESPANHOL EL PAÍS , UM DOS MAIS INFLUENTES DO MUNDO

A professora indígena terena Evanilda Rodrigues, uma das lideranças indígenas terena que desenvolve projetos com o Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) estampou as páginas do jornal espanhol El Pais – o principal jornal da Espanha e um dos mais importantes do mundo. O jornal traz um perfil da professora indígena, que participou da manifestação Acampamento Terra Livre, que ocorre anualmente em abril, em Brasília e busca chamar a atenção das autoridades para causas sensíveis ao bem-estar de povos indígenas brasileiros. Na publicação, Evanilda enfatizou o que ela classificou como o anseio mais urgente das mulheres terena de Mato Grosso do Sul. "Sou professora, pedagoga e coordenadora do movimento de mulheres indígenas do Mato Grosso do Sul. Como mulher, posso dizer que a saúde é a nossa pauta mais importante. As mães ficam em casa, porque precisam cuidar dos filhos doentes. Por isso estamos aqui. Só que com esse governo não tem conversa. Dizem que os terena t

JOVENS VOLTAM A FAZER ARTESANATO EM COMUNIDADE INDÍGENA

O Alencar Leôncio da Rodrigues tem 15 anos e exibe, entre tímido e orgulhoso, a primeira peça de artesanato que ele fez na vida: uma cerâmica kinikinau de encher os olhos. Alencar é a encarnação da esperança de povos indígenas do Pantanal: a de que seus jovens exercitem saberes tradicionais e, desse modo, garantam a sobrevivência da cultura. “Fiz sozinho, sem ajuda. Apenas fui fazendo”, diz o adolescente, quase monossilábico, mas muito certo de si: quer aprender e melhorar sua técnica. A cultura ancestral brasileira agradece.