A articulação de importantes
instituições para desenvolver projetos de fortalecimento da cultura de
comunidades historicamente negligenciadas é uma das frentes de atuação do
Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi). A organização, que
surgiu no berço das universidades locais exatamente para possibilitar melhores
condições de interação com as comunidades, neste caso específico as indígenas,
possui forte atuação acadêmica.
Desta atuação, no sábado, 17 de
março, começou a ser formatada mais uma iniciativa. Pela articulação do Ipedi,
professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS, professoa doutora
Ana Lúcia) e do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS, professor
Marcelo) estiveram na aldeia indígena terena Babaçú, em Miranda, MS. Naquela
comunidade foram recebidos pelo cacique Josué da Silva e por um grupo de
professores locais: Marlne Rodrigues, Regiane, Zanone e Gerson Rodrigues.
Segundo a presidente do Ipedi,
pós-doutora Denise Silva, o encontro tratou de
parceria entre o Ipedi, a UFMS, a UEMS e a Oca Cultural Professor Nilo
Delfino. “A oca tem se fortalecido como um espaço comunitário e de grande importância
para ações culturais que envolvem não apenas os estudantes mas como toda a
comunidade”, afirma Denise.
Oca
O espaço foi construído pela
comunidade indígena, com recursos de prêmio recebido do Ministério da Cultura, com a mentoria do Ipedi. Na oca são realizadas
atividades culturais e comunitárias. O espaço iniciou a produção de um acervo
sobre a cultura indígena terena que servirá como fonte de pesquisa de dados e
informações importantes para a preservação e fortalecimento da cultura indígena
terena.
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