Articulados pelo Ipedi, parceiros do projeto Sabores e Saberes, da UFMS e do Espaço Eco Pantaneiro estiveram na aldeia Mãe Terra em setembro, para ministrar oficinas de arte com as crianças, filhos e filhas das artesãs do projeto Itukeovo Kopenoti. O projeto agrega mulheres indígenas artesãs que estão se reunindo para produzir artesanato e gerar renda para suas famílias. Os encontros das artesãs ocorrem nos fins de semana, aos sábados, e as equipes do Sabores e Saberes e do Espaço Eco Pantaneiro acompanharam um dia de ação e desenvolveram atividades para as crianças. #BrazilFoundation #BrasilPossível #BFapoio2019 #Ipedi

As parcerias são fundamentais para desenvolvermos projetos junto às comunidades. Dar as mãos organizações que podem ampliar, potencializar os impactos. Assim trabalhamos no Ipedi e algumas dessas parcerias são as firmadas com o Espaço Eco Pantaneiro e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e que possibilitou a visita de equipes das duas organizações com indígenas artesãs da aldeia Mãe Terra, de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Os integrantes do Eco Pantaneiro e da UFMS conheceram informações sobre o trabalho das artesãs e trocaram experiências para apoiar a produção realizada pelas artesãs da comunidade. O grupo de artesãs tem se reunido regularmente para produzir peças que são comercializadas para gerar renda para as famílias envolvidas. #BrazilFoundation #BrasilPossível #BFapoio2019 #Ipedi

Enquanto o grupo de mulheres artesãs da comunidade indígena Mãe Terra produz o artesanato indígena para comercialização – e geração de renda para suas famílias – as crianças, filhos e filhas dessas mulheres participam de atividades como roda de leitura de livros bilíngues terena-português. “Assim criamos um ambiente em que os saberes tradicionais, a prática da língua, a vida em comunidade é fortalecida”, explica a linguista Denise Silva, presidente do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural, o Ipedi. O momento de produção de artesanato e atividades para as crianças acontece semanalmente, aos sábados, quando os pequenos não têm escola. As crianças ficam livres para participar das rodas de leitura ou, mesmo, para aprenderem o artesanato indígena feito pelos mais velhos. Trançar taboa (espécie de palha que serve como uma das matérias-primas do artesanato), ou arriscar uma forma nova no barro que faz a cerâmica e, ao mesmo tempo, uma diversão e um aprendizado. Desse modo, a cu

“Eu vou contar uma historia pra vocês”, diz a professora indígena terena Evanilda Rodrigues, para um grupo de irrequietas crianças da comunidade indígena Mãe Terra, em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Logo eles se aglomeram no entorno da professora, curiosos para ouvir a história. Evanilda, então, saca o livro Fábulas de Esopo em Terras Terena, uma produção com fábulas da literatura clássica que foi traduzida para o terena. Evanilda começa a leitura que consegue prender a atenção dos pequenos, com a expectativa de para onde vai aquela historia. Mas Evanilda conta as fábulas em português – porque a maioria das crianças não é fluente no terena. “E esta é uma situação que estamos trabalhando para mudar”, explica a linguista Denise Silva, presidente do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi), organização social responsável pela produção dos livros em conjunto com a Unesp em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) e que foram entre

As parcerias são fundamentais para potencializar os impactos. Pensando nisso, o Ipedi acaba de formalizar acordo com o Espaço Eco Pantaneiro, de Aquidauana (a 70 quilômetros de Mrianda, onde o Ipedi está sediado), para desenvolver projetos em cooperação. O anúncio da parceria aconteceu na noite da terça, 22, quando o Eco Pantaneiro trouxe seu grupo de teatro para apresentar a professores da rede pública de Miranda um pouco do trabalho de arte desenvolvido como forma de levar literatura e a cultura de um modo geral principalmente para comunidades em situação de vulnerabilidade social. “Somos uma organização que desenvolve projetos educacionais em contextos socialmente complexos e a parceria com o Espaço Eco Pantaneiro vai nos fortalecer na nossa prática, uma vez que eles desenvolvem um trabalho neste sentido numa comunidade especialmente complexa de Aquidauana, uma região populosa, com renda baixa, com dificuldade de acesso a serviços públicos, composta por pessoas oriundas de diversa

Educação, música, arte, inclusão social. Tudo num só evento. Foi assim a apresentação para a comunidade dos projetos contemplados pelo Prêmio de Inovação Comunitária – Outra Parada 2019 que têm a mentoria do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi), com patrocínio da Brazil Foundation. As apresentações ocorreram na noite da terça, 22, no auditório da Escola Municipal Caic Os projetos Tocando em Frente (oficinas gratuitas de música para crianças e adolescentes), Apiário Flor de Camalote (fomento à geração de renda de pescadores ribeirinhos do Pantanal através da exploração da apicultura) e Nadinaghajetedi Ejiwajegi (Pinturas do povo Kadiwéu, que busca a revitalização ad cultura indígena kadiwéu atravé de oficinas de artes com crianças) foram apresentados num evento em que todas as iniciativas puderam falar com o público, mostrando como funcionam, quais os impactos sociais que buscam, as dificuldades e os resultados alcançados. O público do evento, composto majori