“Sou indígena, filha de artesã, mas só fui dar valor e importância para a minha cultura depois de adulta. Desde 2014 tenho buscado resgatar e valorizar a minha cultura, bem como repassar para as crianças e jovens da minha comunidade, que assim como eu quando tinha a idade deles, não tem interesse pela cultura” diz a Evanilda Rodrigues, que coordena o projeto Tramas, uma das iniciativas que têm mentoria do Ipedi.
OBJETIVOS
-Promover o repasse dos mais velhos aos mais jovens a atividade artesanal sendo para essa comunidade manutenção da cultura, desenvolvimento e aperfeiçoamento da habilidade e de seus talentos natos através da produção de peças artesanais utilizando a palha da taboa, e resgate , repasse e valorização da dança principalmente pelos mais jovens. -Repasse de todo o processo de produção do artesanato desde a colheita da palha ate a produção das peças; -Proporcionar aos jovens o desenvolvimento de seus talentos, valorização e manutenção da cultura ; - Socialização dos jovens com os mais velhos tendo oportunidade de trocas de sabres culturais; -Ampliar as expectativas e possibilidades dos jovens em manter a cultura e geração de renda, -Otimizar a convivência em grupo; - resgate e repasse da importância da dança para manutenção da identidade cultural.
CONTEXTO SOCIAL
Miranda tem pouco mais de 25 mil habitantes. Somos a última cidade antes da região fronteiriça de Corumbá (que faz fronteira seca com a Bolívia). Estamos geograficamente distante de grandes centros (a capital, Campo Grande, ou mesmo Corumbá, estão ambos a mais de 200 quilômetros de distância. A localização geográfica, aliada ao fato de estarmos dentro do Pantanal, faz com que haja poucas possibilidades de atividades econômicas. A economia local é baseada na pecuária, na agricultura e no setor de serviços. Há atividade turística ainda incipiente (mas com bastante potencial no que diz respeito ao turismo ecológico e de contemplação). Entre os 77 municípios de MS, Miranda está em 71º no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano e um dos gargalos está na inexistência de atividades econômicas capazes de absorverem mão de obra local, o que acaba por perpetuar um quadro de estagnação econômica. Por conta disso, boa parte da população não dispõe de recursos para acessar iniciativas culturais – que só existem fora do município. É um paradoxo pois a cidade tem uma riqueza cultural latente por ser formada pela maior concentração de índios terena do Brasil, por ter sido palco da Guerra do Paraguai, por estar no santuário ecológico do Pantanal, entre outros fatores. Potencialidades culturais adormecidas pela carência de iniciativas que fomentem o uso de tais atividades não apenas como lazer, mas mesmo como formação de um produto para integrar, por exemplo, a cadeia produtiva do turismo.
OBJETIVOS
-Promover o repasse dos mais velhos aos mais jovens a atividade artesanal sendo para essa comunidade manutenção da cultura, desenvolvimento e aperfeiçoamento da habilidade e de seus talentos natos através da produção de peças artesanais utilizando a palha da taboa, e resgate , repasse e valorização da dança principalmente pelos mais jovens. -Repasse de todo o processo de produção do artesanato desde a colheita da palha ate a produção das peças; -Proporcionar aos jovens o desenvolvimento de seus talentos, valorização e manutenção da cultura ; - Socialização dos jovens com os mais velhos tendo oportunidade de trocas de sabres culturais; -Ampliar as expectativas e possibilidades dos jovens em manter a cultura e geração de renda, -Otimizar a convivência em grupo; - resgate e repasse da importância da dança para manutenção da identidade cultural.
CONTEXTO SOCIAL
Miranda tem pouco mais de 25 mil habitantes. Somos a última cidade antes da região fronteiriça de Corumbá (que faz fronteira seca com a Bolívia). Estamos geograficamente distante de grandes centros (a capital, Campo Grande, ou mesmo Corumbá, estão ambos a mais de 200 quilômetros de distância. A localização geográfica, aliada ao fato de estarmos dentro do Pantanal, faz com que haja poucas possibilidades de atividades econômicas. A economia local é baseada na pecuária, na agricultura e no setor de serviços. Há atividade turística ainda incipiente (mas com bastante potencial no que diz respeito ao turismo ecológico e de contemplação). Entre os 77 municípios de MS, Miranda está em 71º no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano e um dos gargalos está na inexistência de atividades econômicas capazes de absorverem mão de obra local, o que acaba por perpetuar um quadro de estagnação econômica. Por conta disso, boa parte da população não dispõe de recursos para acessar iniciativas culturais – que só existem fora do município. É um paradoxo pois a cidade tem uma riqueza cultural latente por ser formada pela maior concentração de índios terena do Brasil, por ter sido palco da Guerra do Paraguai, por estar no santuário ecológico do Pantanal, entre outros fatores. Potencialidades culturais adormecidas pela carência de iniciativas que fomentem o uso de tais atividades não apenas como lazer, mas mesmo como formação de um produto para integrar, por exemplo, a cadeia produtiva do turismo.
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