Projetos desenvolvidos pelo
Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) na área de educação
foram tema num dos painéis realizados durante congresso realizado em Miranda,
MS, no início de junho.
A experiência de vários casos da
aplicação da tecnologia social desenvolvida pelo Ipedi foi compartilhada e
discutida com professores e pesquisadores. A tecnologia é uma metodologia
desenvolvida pelo instituto, ao longo de sua existência, para aplicar
atividades educacionais em situações de contexto social complexo, como regiões
de fronteira, adultos analfabetos e comunidades indígenas.
A presidente do Moinho Cultural,
instituição que oferece atividades artísticas a crianças da região de Corumbá,
na fronteira Brasil-Bolívia, Márcia
Rolon, falou do trabalho em conjunto desempenhado em parceria com o Ipedi,
direcionado ao público do Moinho Cultural. “Foi uma experiência que ajudou a
melhorar nossos processos”, disse Márcia, explicando que, além de alunos, o
trabalho educacional aconteceu também junto a profissionais do Moinho.
Participaram do painel ainda os
projetos Barco de Letras (alfabetização de pescadores ribeirinhos da região do
Pantanal), Sons da Aldeia, Cultura e Identidade Terena (fortalecimento da língua,
revitalização da cultura e da identidade cultural de indígenas terena),
Kalivono Web (produção de glossário online multimídia terena-português),
Fábulas de Esopo (livro de fábulas bilíngue terena-português).
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