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Mostrando postagens de setembro, 2018

IPEDI PARTICIPA DA CAMPANHA ABRACE O BRASIL

Ipedi participa da campanha Abrace o Brasil O Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) está participando da segunda edição da campanha "Abrace o Brasil" em parceria com a BrazilFoundation. A campanha foi lançada dia 27 de setembro, convida pessoas do mundo todo para ajudar a construir um Brasil melhor. O objetivo é conectar quem quer ajudar a transformar o país com quem precisa de recursos para promover ações fundamentais para o desenvolvimento de comunidades e do país. Em 2017 a campanha mobilizou 4.000 doadores de 13 países e arrecadou R$ 1,2 milhão. No site da campanha abraceobrasil.org, a BrazilFoundation apresenta o trabalho de organizações sociais de todos os cantos do país. A fundação vai mobilizar sua rede internacional de apoiadores, buscando promover a filantropia e incentivar a cultura da doação em prol das 70 organizações selecionadas, as quais estão se destacando pelo trabalho que realizam em suas comunidades em diversas regiões do país. O

EDUCAÇÃO E CULTURA NO PANTANAL - Iniciativas que estão transformando vidas

Este foi um ano especial para dona Sebastiana, pescadora artesanal ribeirinha daqui do Pantanal da cidade de Miranda, MS.  Pela  primeira vez ela preenche, sozinha, a nota do pescado que está vendendo. Dona Sebastiana não sabia ler, nem escrever. Isso está mudando com o projeto Barco de Letras. Adicionar legenda

EDUCAÇÃO E CULTURA NO PANTANAL - Beneficiados por projetos aprovam iniciativas

Um dos projetos que realizamos é o Barco de Letras, que oferece alfabetização a pescadores ribeirinhos do Pantanal de Miranda, MS. A iniciativa é aprovada pelos alunos que estão realizando o sonho de aprender a ler e a escrever.

EDUCAÇÃO E CULTURA NO PANTANAL

Cerca de 60% dos ribeirinhos do Pantanal de Miranda, MS, são analfabetos. O Barco de Letras afalbetiza os pescadores respeitando a realidade deles. Em 2017 projeto recebeu recursos da campanha Abrace o Brasil, da Brazil Foundation. Mais em www.abraceobrasil.org

EDUCAÇÃO E CULTURA NO PANTANAL

O seu Joaquim Bandeira tem 82 anos. Há mais de 40 anos vive da pesca. “Se eu sair do rio, eu morro”, conta ele que criou os sete filhos atuando como pescador no Rio Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O seu Joaquim e seis de seus sete filhos são alunos do projeto Barco de Letras, que oferece alfabetização a pescadores ribeirinhos. “O saber não ocupa lugar. Na minha idade, tudo o que eu aprender de agora para frente é proveito próprio pra mim”, diz ele que, conta, estudou até a terceira série do ensino fundamental. “Nossos estudos são meio fraco, meus filhos foram criados dentro do rio”, relata. O Barco de Letras recebeu recursos da campanha de financiamento coletivo Abrace o Brasil em 2017. Sua doação ajudou a garantir a alfabetização dos pescadores ribeirinhos do Pantanal como o seu Joaquim Bandeira. Quer saber mais? Acesse www.abraceobrasil.org.

EDUCAÇÃO E CULTURA NO PANTANAL

Barco de Letras Neste vídeo você conhece o Barco de Letras, um projeto realizado pelo Ipedi e que faz a alfabetização de pescadores ribeirinhos de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Em 2017 o projeto recebeu recursos da campanha de financiamento coletivo Abrace o Brasil, organizada pela Brazil Foundation. Quer saber como apoiar neste ano? Acesse www.abraceobrasil.org.

ABRACE O BRASIL

{Abrace o Brasil}! Falta uma semana para o lançamento da campanha que mobiliza pessoas no mundo todo para construir um Brasil melhor! A partir de 27/09 sua doação vai ajudar iniciativas como as de educação e cultura no em comunidades do Pantanal feitas pelo Ipedi a continuar trabalhando por oportunidades e mudanças sociais. Saiba mais em abraceobrasil.org.

O QUE O IPEDI FAZ? Confira o vídeo de projeto desenvolvido nas comunidades indígenas

Relembramos aqui um vídeo que fala sobre o projeto do Ipedi que está ajudando a evitar a extinção de língua indígena no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

O QUE O IPEDI FAZ? Um dos projetos ajuda a salvar língua indígena em vias de extinção

Realizamos um projeto pioneiro de revitalização de uma língua indígena no Brasil: o Kalivono. A palavra, em terena – língua indígena falada pela comunidade homônima, que tem sua maior concentração nacional em Miranda, no Pantanal de MS, onde o Ipedi atua – significa “criança” ou “avançando um pouco mais”.  O nome é simbólico uma vez que o projeto promove a revitalização da língua e o fortalecimento de saberes tradicionais indígenas que estavam se perdendo com o tempo. O Kalivono consiste numa metodologia em que professores e toda a comunidade escolar são envolvidos no processo de construção de um material didático próprio, focado em ser bilíngue: terena e português. Como resultado além do fortalecimento do espírito comunitário e do resgate de saberes tradicionais, há um livro didático que é o primeiro na história a dar ênfase ao ensino bilíngue terena-português. O Kalivono é o primeiro livro que os professores indígenas terena têm para ensinar em sala de aula para crianças do Ensi

ONDE O IPEDI ATUA?

O Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) atua no Pantanal de Mato Grosso do Sul (MS), mais precisamente no município de Miranda. A cidade fica a 210 quilômetros de Campo Grande, capital de MS. Miranda é ultima cidade antes da Corumbá, na divisa do Brasil com a Bolívia. Miranda é homônima ao rio que banha o município, o Rio Miranda, conhecido nacionalmente pelo potencial piscoso. A cidade está dentro do Pantanal de MS, a maior planície alagável do mundo. A região é um dos principais destinos mundiais de ecoturismo. Miranda possui pouco mais de 26 mil habitantes, dos quais, cerca de 8 mil são indígenas da etnia terena, que vivem em oito aldeias que cercam a área urbana da cidade. Mais da metade da população local reside em áreas rurais. Indicadores Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a renda média mensal da população local é de 1,9 salários mínimos. Miranda possui 13,24% da população acima de 15 anos nunca frequentou a esc

QUEM É O IPEDI?

O Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural atua criando, desenvolvendo e gerenciando projetos para melhorar a educação em comunidades da região do Pantanal, em especial as comunidades tradicionais e historicamente negligenciadas. Desenvolvemos uma tecnologia social para desenvolver projetos educacionais em contextos socialmente complexos Tramas é um projeto desenvolvido nas comunidades indígenas terena de Mato Grosso do Sul e que envolve meninas e mulheres artesãs. O Tramas é um dos projetos desenvolvidos pelo Ipedi. A história que estamos constuindo O Ipedi surgiu em 2012, por meio da convergência de ideais de profissionais ligados, inicialmente, à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Fazem parte da gênese do instituto a linguista Andréa Marques Rosa, o pesquisador indígena  Aronaldo Júlio,  a historiadora Cíntia Nardo Marques Gonzales, a  mestre e doutora em educação Claudete Cameshi de Souza,  a professora doutora em linguística Denise Silva e  a

“A leitura faz eles se esquecerem da vida dura por algumas horas” – projeto incentiva a leitura para crianças em comunidades do Pantanal

“Vocês vão servir comida?”, pergunta dona Maria*. Ela traz a tiracolo um grupo de meninos e meninas que vão se achegando, desconfiados, curiosos. Chama a atenção das crianças o colorido dos bancos, as figuras das capas dos livros, o tapete cuidadosamente colocado para dar aconchego na hora da leitura. Chama a atenção da equipe o pedido de dona Maria. Diante da resposta de que infelizmente não serviríamos comida, pensamos, inicialmente, que ela iria embora, com suas crianças – afinal, como incentivar a cultura e a leitura para quem tem a barriga vazia? Mas dona Maria não foi embora. Ficou e, com as crianças, participou das rodas de leitura, de brincadeiras e esqueceu, por algumas horas, o vazio da barriga. “Ela até ajudou a gente a carregar as coisas e colocar no carro e se despediu agradecendo”, conta a coordenadora do projeto Um pé de livro, Marilza Silva. O Um pé de livro tem levado atividades de leitura e lúdicas para serem desenvolvidas com crianças em diversos bairros do municíp

Ipedi é parceiro da Unicamp em evento sobre língua terena

Nos dias 22,23 e 24 de agosto aconteceu o "1º Seminário Nacional em Língua e Cultura Terena – I Senate", uma iniciativa que surgiu em diálogo com professores e lideranças Terena do Mato Grosso do Sul, e pretende ser uma contribuição da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ao conhecimento da língua e cultura Terena. O evento contou com o apoio do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi). Existem diversas pesquisas acadêmicas sobre a língua Terena, mas na verdade, não tanto quanto essa língua merece, pela importância dessa etnia e sua cultura. O SENATE abordou essas pesquisas já existentes, e tem se configurado um lugar em que os falantes Terena sejam chamados a se tornar investigadores de sua própria língua. É o que denominamos "pesquisa colaborativa", e por isso, momentos importantes do evento foram conduzidos na forma de workshop, ou seja, oficina de análise e estudo da língua. Foram convidados ao evento diversos pesquisadores (não-in

Projeto social com mulheres indígenas: empoderadas, elas dominam processo de produção de artesanato para gerar renda a suas famílias

Meninas indígenas aprendem o ofício de produção de artesanato em taboa – projeto trabalha ainda produção de outras formas de artesanato e fazem oficina que criou um grupo de dança indígena feminino. “A renda da venda dos artesanatos será revertida diretamente para as artesãs, num dinheiro que vai incrementar a renda das famílias”, afirma Evanilda Rodrigues, coordenadora do projeto. Peças em taboa são cobiçadas principalmente por turistas que, agora, terão como adquirir o artesanato direto das artesãs. Com o trabalho, artesãs buscam protagonismo, participando de todo o processo de criação à comercialização do produto As mãos ligeiras vão dominando a palha dura e seca, criando pouco a pouco, tramas que dão forma a cobiçadas peças – algumas utilitárias, outras apenas de decoração. As mesmas mãos que se esmeram em construir formatos artísticos e de beleza estética ímpar, são as mãos que colheram a taboa, planta típica do Pantanal e usada como matéria-prima para