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Mostrando postagens de abril, 2020

IPEDI APOIA BARREIRAS SANITÁRIAS FEITAS POR INDÍGENAS PARA PROTEGER ALDEIAS DA PANDEMIA

Preocupados com a chegada da pandemia do novo coronavírus em suas comunidades, líderes indígenas da etnia terena, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, estão tomando a iniciativa de realizar uma organização própria de barreiras sanitárias, controlando o acesso às aldeias. As barreiras são montadas nas entradas das aldeias, controladas pelos indígenas. Não são permitidas as entradas de pessoas que não morem nas aldeias – A exceção se refere apenas às equipes da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai). Com as barreiras, os líderes indígenas buscam evitar ao máximo a chegada da covid-19 em suas comunidades. O Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) tem trabalhado para apoiar as comunidades neste embate à pandemia. Entre as ações realizadas pelo instituto estão a entrega de cestas de alimentos para os voluntários das barreiras sanitárias e a doação de máscaras de proteção. Na foto, a presidente do Ipedi, Denise Silva, numa das ações de entrega de alimentos e máscaras par

TRABALHO DO IPEDI NO APOIO A COMUNIDADES INDÍGENAS NA PANDEMIA É TEMA DA TVE

O Ipedi tem desenvolvido ações para levar informação às comunidades indígenas sobre a covid-19. Nossas ações focam as populações Terena e Kadiwéu. O trabalho esta sendo divulgado pela TVE, un reconhecimento importante, acima de tudo, por chamar a atenção para a importância de as autoridades darem uma atenção especial aos povos indígenas de MS. #bfapoio2019 #BFapoio2019 #BrazilFoundation #Ipedi #coronavírus #coronavirus #covi̇d19

APOIE A CAMPANHA COMITIVA ESPERANÇA

APÓIE A CAMPANHA COMITIVA ESPERANÇA

O Ipedi é um dos realizadores da campanha Comitiva Esperança, que está mobilizando recursos para apoiar comunidades pantaneiras afetadas pela crise gerada pelo novo coronavírus. A campanha busca doações para distribuição de cestas de alimentos, no caso de Miranda, especialmente para pescadores ribeirinhos que estão em situação de vulnerabilidade social. Você pode ajudar de outras maneiras também: se tornando voluntário e nos ajudando em outras frentes de ação como a de produção de conteúdo para levar informação para as comunidades. Saiba como participar da campanha em http://comitivaesperanca.com.br/ #BFapoio2019 #BrazilFoundation #Ipedi

PROJETO DESENVOLVE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS ACESSÍVEIS PARA COMUNIDADE INDÍGENA TERENA

Você conhece alguém surdo? Imagine a dificuldade estabelecida pelas pessoas surdas e ouvintes tentando se comunicar sem saberem língua de sinais! Principalmente, no território brasileiro, com as pessoas que desconhecem a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Agora imagine um índio, surdo. Um índio da etnia terena. A comunidade deste índio tem uma língua materna, o terena, a língua própria da sua aldeia. Os índios dessa aldeia falam português também, como segunda língua, mas toda a cultura e a identidade estão baseadas na língua materna terena. Este índio, surdo, precisa desenvolver uma forma de se comunicar com sua própria comunidade – majoritária Terena oral. O problema é que, nas escolas, a língua de sinais que ele vai aprender é a que conhecemos como Libras, criada e usada por não-índios. A Libras é uma língua sinalizada oficializada após muitas lutas de uma língua de minoria. No entanto, as demais línguas sinalizadas, indígenas, por exemplo, a Terena, ainda não alcanç

RIBEIRINHOS RECEBEM DOAÇÕES DE MÁSCARAS CASEIRAS

Os impactos da pandemia de covid-19 em comunidades tradicionais do Pantanal são – ainda – de cunho econômico. Não há registros de casos da doença nestas comunidades que estão se mobilizando para combater o inimigo invisível. Com a nova orientação do Ministério da Saúde, que passou a recomendar o uso de máscaras caseiras pela população, as máscaras se tornaram uma arma importante na guerra contra a pandemia. O Ipedi articulou a doação de máscaras para pescadores ribeirinhos na região do Rio Miranda, em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, cidade em que o instituto está sediado. As máscaras foram doadas pela artesã Sherry Maia – também responsável pela confecção –  e pela funcionária pública Waleska Gabilan. “A doação das máscaras é algo muito bom para todos. Com as máscaras é mais seguro”, diz dona Nilza Bandeira, pescadora ribeirinha. Os pais de dona Nilza, seu Joaquim e dona Isolina  têm 85 e 74 anos respectivamente e são algumas das pessoas da comunidade que estão no

INICIAMOS UMA CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE PELAS FAMÍLIAS DE PESCADORES RIBEIRINHOS

Estas são as primeiras cestas de uma campanha de doações que estamos articulando numa rede de solidariedade local. Os alimentos estão sendo doados a pescadores ribeirinhos - que já vinham sofrendo com a política de restrição do pescado imposta pela Governo de MS e que viram sua situação piorada pela crise da pandemia do novo coronavírus. As entregas serão contínuas e teremos os apoios das lideranças comunitárias locais para fazer com que os alimentos cheguem às famílias mais necessitadas. Não vamos expor aqui as famílias beneficiadas. Queremos usar este espaço não para chocar, mas para sensibilizar e viabilizarmos mais apoios. Se quiser entrar nesta corrente, fale conosco. Mande mensagens que explicaremos o funcionamento da campanha. Não podemos, contudo, deixar de dizer que para o começo deste trabalho já recebemos o apoio do Cacique Supermercado e da Waleska Gabilan. Gratidão!

UM #TBT DA SAUDADE QUE ESTAMOS DE SAIR ANDANDO POR AÍ

Pra lembrar como é bom sair andando por aí, mesmo sob o sol da nossa cidade. #tbt de hoje é do Orquestra de Viola Vozes do Pantanal, parceira do Ipedi, com quem realizamos o projeto Tocando em Frente – iniciativa que oferece aulas gratuitas de música para crianças, jovens e adultos de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Compartilhamos a lembrança com a certeza de que tudo isso vai passar. E vamos vencer juntos. #Ipedi #BFapoio2019 #BrazilFoundation

PESCADORES RIBEIRINHOS SÃO AFETADOS PELA CRISE DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS

A crise econômica causada pelo novo coronavírus afeta cruelmente comunidades tradicionais do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A situação de pescadores ribeirinhos é dramática. “Não pude ir pescar, não tem quem compra os peixes. Nem tem quem nos carregue, nos abasteça com combustível, nos forneça gelo”, conta dona Nilza Bandeira Zwicker, pescadora que vive numa comunidade ribeirinha de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul (MS). A pandemia veio para agravar um problema que já assolava pescadores profissionais de Miranda. Em 2020 pescadores como dona Nilza, seus pais, seus irmãos, que viveram a vida inteira retirando o sustento dos rios pantaneiros estão vendo sua principal atividade econômica inviabilizada pela política restritiva de pesca promovida pelo governo de MS. Buscando alternativas de sustento, dona Nilza e seus familiares vinham desenvolvendo a apicultura de forma sustentável. Dona Nilza vem coordenando o projeto Apiário Flor de Camalote que recebeu financiamento

LIVRO YANOMAMI SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO É A DICA DE LEITURA DE HOJE

Bom dia! A dica de livro para esta semana é da Denise Silva. - A era Yanomami chegou, por isso a ideia de adiar o fim do mundo é a nossa missão.Assim, também afirma em suas palavras o Xamã Davi Kopenawa Yanomami em “A queda do céu”: “As coisas que os brancos extraem das profundezas da terra com tanta avidez, os minérios e o petróleo, não são alimentos. São coisas maléficas e perigosas, impregnadas de tosses e febres, que só Omama conhecia. Ele porém decidiu, no começo, escondê-las sob o chão da floresta para que não nos deixassem doentes. Quis que ninguém pudesse tirá-las da terra, para nos proteger. Por isso devem ser mantidas onde ele as deixou enterradas desde sempre. A floresta é a carne e a pele de nossa terra, que é o dorso do antigo céu Hutukara caído no primeiro tempo. O metal que Omama ocultou nela é seu esqueleto, que ela envolve de frescor úmido. São essas as palavras dos nossos espíritos, que os brancos desconhecem. Eles já possuem mercadorias mais do que sufici

INDÍGENA FAZ VERSÃO EM LÍNGUA INDÍGENA DE MÚSICA DE MICHAEL JACKSON PARA EDUCAR SUA COMUNIDADE SOBRE CORONAVÍRUS

A música é uma linguagem universal. Música une, emociona, comunica, educa. Não importa muito em que idioma ela esteja. Mas se estiver numa língua que a pessoa conhece, o poder da música é ainda maior. Nesta quarentena o jovem músico indígena Januário da Silva está usando sua paixão – a música – a fim de orientar, sensibilizar sua comunidade sobre a importância de tomar cuidados para evitar a proliferação do coronavírus. Januário é morador da aldeia indígena terena Cachoeirinha, em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Ele fez uma versão de “We Are the World”, música composta originalmente por Michael Jackson e Lionel Richie. A canção tornou-se um ícone pelo clipe com diversos nomes da música pop mundial, unidos para arrecadar dinheiro para causas sociais no continente africano. “Para evitarmos o vírus da pandemia dentro da minha comunidade, foi essa a forma que achei para levar essa mensagem para os anciãos e as crianças”, diz Januário. A seguir a trad

PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS NAS COMUNIDADES INDÍGENAS

Uma das nossas principais frentes de trabalho é nas comunidades indígenas terena da região do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A informação é uma das principais armas para contermos o avanço da pandemia de coronavírus. No caso das comunidades indígenas, divulgar informações traduzidas para o idioma materno, ajuda a fortalecer o a educação sobre as boas práticas para combater o coronavírus. A baixa imunidade de povos indígenas é a maior preocupação das autoridades. A orientação é para que os índios não se desloquem aos centros urbanos e que as aldeias não recebam visitantes #Ipedi #BFapoio2019 #BrazilFoundation

HOJE, MAIS QUE NUNCA, INFORMAÇÃO É PODER. INFORMAÇÃO, HOJE, PODE SER A DIFERENÇA ENTRE VIVER E MORRER

 “É muito importante que todos os países levem isso a sério, fiquem prontos, preparem o sistema de saúde, fortaleçam a arquitetura de saúde pública, envolvam as comunidades, eduquem as comunidades envolvidas” disse o diretor executivo da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan, na coletiva de imprensa que a organização vem realizando diariamente sobre a pandemia do novo coronavírus. O envolvimento das comunidades mais vulneráveis muitas vezes alijadas dos processos de  decisão, deixadas às margens, é fundamental. Por isso estamos usando nosso know-how para produzir, articular, divulgar, fomentar peças de comunicação que informem, esclareçam, eduquem sobre a pandemia, as práticas de combate ao avanço do vírus, as orientações para casos suspeitos, os dados atualizados para as comunidades com as quais lidamos, em especial as indígenas do Pantanal. Embora haja um esforço dos meios de comunicação para levar informação à sociedade (os oficiais e os privados que possuem compromisso com

“FIQUEM EM CASA” DIZ CACIQUE INDÍGENA TERENA

“Com muita informação”, diz o cacique Sebastião Gonçalves da aldeia indígena terena Moreira, no Pantanal de Mato Grosso do Sul sobre as formas em que a comunidade está se organizando para enfrentar a pandemia do novo coronavirus. Estamos usando nossas plataformas de comunicação, bastante conhecidas e acessadas pelas comunidades, para disseminar orientações de fontes oficiais, levar informação correta, combater fake news. Para isso, obedecendo as iniciativas das aldeias de restringir os acesso de pessoas externas à comunidade, temos contado com a iniciativa dos próprios indígenas que gravam vídeos, produzem conteúdo e nos enviam. Neste, contamos com a parceria do Cristedi Produções , um amigo de primeira hora. #BFapoio2019 #BrazilFoundation #Ipedi #coronavirusbrasil #coronavirusbrazil