Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Projeto do Ipedi é tema de artigo acadêmico da UFMS

O projeto Kalivono, que produziu material didático bilíngue (português e na língua indígena terena), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) em parceria com professores indígenas terena foi tema de artigo de conclusão de curso da acadêmica indígena do curso de pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Tabita Silva Leandro. O artigo, intitulado “Material Didático de Língua Terena, Considerações Sobre o Livro Kalivono” será publicado pela UFMS. “Sou índia terena e não falo a língua materna e nem entendo, acredito que este livro é uma forma de contribuir com a nossa cultura , e melhor ainda dentro da sala de aula”, diz Tabita, indígena da aldeia urbana Aldeinha,no município de Anastácio, MS. A presidente do Ipedi, a pós-doutra em linguística Denise Silva, ao lado da pós-doutora em educação, professora Ana Lúcia Gomes, foi co-orientadora do trabalho de Tabita, apresentado como forma da conclusão do curso de Licenciatura em Pedag

UNESCO DECLARA 2019 COMO O ANO INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultural) declarou 2019 como o ANO INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS. Segundo a organização, “existem por volta de 6 a 7 mil línguas no mundo. Cerca de 97% da população mundial fala somente 4% dessas línguas, e somente 3% das pessoas do mundo falam 96% de todas as línguas existentes. A grande maioria dessas línguas, faladas sobretudo por povos indígenas, continuarão a desaparecer em um ritmo alarmante”. O Atlas das Línguas Indígenas da Unesco aponta que no Brasil são 190 idiomas em risco. Somos o segundo país com mais idiomas que podem entrar em extinção, ficando atrás apenas dos EUA. No Mato Grosso do Sul, estado brasileiro em que o Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi)  atua há mais de 40 mil indígenas, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dos mais, quase a metade é da etnia terena. Embora em termos numéricos os terenas sejam presentes, a língua da etnia

IPEDI RECEBE VISITA DA BRAZIL FOUNDATION

“Você é meu irmão” dizia uma das frases da canção entoada pelos pequenos indiozinhos vestidos e pintados para a ocasião especial em que carregavam, orgulhosamente, uma faixa com a inscrição, em terena: “Yahikapunenoe”. Em português, algo como “sejam bem-vindos”. As roupas, a pintura, o canto, a faixa foram especialmente preparados, diz a professora indígena Marlene Rodrigues, “para demonstrar nossa gratidão e carinho à Brazil Foundation”. Assim a vice-presidente e diretora de Relações Institucionais da Brazil Foundation (BF), Mônica de Roure foi recebida na aldeia indígena terena Babaçú, no município de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Acompanhada de parceiros patrocinadores da BF, Mônica esteve em Miranda para apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) na região. A visita à aldeia Babaçú foi um dos pontos da visita. O Ipedi também levou o grupo de visitantes para conhecer ainda a Colônia

COMEÇAMOS O ANO COM A LUZ DAS CRIANÇAS

A Unesco (órgão das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura), declarou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas. A luta dos povos indígenas ao lado de organizações como o Ipedi, em busca da sobrevivência da língua – no nosso caso, em especial, a língua terena – é fortalecida, pelo reconhecimento que a Unesco dá à importância desta batalha. E, para iniciarmos nosso ano, com a esperança e a força que só as crianças nos dão, compartilhamos um vídeo, realizado na comunidade indígena terena Babaçú, em Miranda, MS,  no fim do ano passado – as crianças dão as boas-vindas a visitantes e cantam, a beleza de sermos, ao fim, todos irmãos.