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Mostrando postagens de janeiro, 2020

ARTESÃS INDÍGENAS DO PANTANAL: OS DESAFIOS DE MANTEREM SUA CULTURA VIVA

Você já deve ter visto alguma peça de artesanato indígena como estas do vídeo. Mas você já pensou nos desafios que as artesãs indígenas enfrentam para que as peças fiquem assim, prontas, como você está acostumado a ver? Principalmente as mulheres artesãs precisam dominar os saberes tradicionais que, na maioria das comunidades, está se perdendo. Conhecimentos que são passados dos mais velhos para os mais jovens e que conduzem toda tradição de um povo. Este processo é cada vez mais difícil por motivos como, por exemplo, o fato de alguns jovens não valorizarem a cultura ancestral por sofrerem preconceitos dos não-índios. Mas, para além disso há ainda os desafios mais práticos tais como a necessidade de material para as peças, como buscar as matérias-primas na natureza em comunidades cada dia menores e limitadas geograficamente, ou ainda a escassez de tempo disponível para se dedicar a uma atividade que, ainda, na maioria das vezes, é incapaz de gerar renda suficiente para sustentar as

IPEDI CHEGA A OUTROS MUNICÍPIOS COM PROJETOS DE EDUCAÇÃO

Professores brasileiros são, em sua gênese, guerreiros. Enfrentam os mais diversos obstáculos para cumprirem a missão de ensinar. A gente quer contar aqui mais um capítulo da história de luta de professores indígenas. Já contamos várias vezes em nossos canais como é escasso o material didático para a educação escolar indígena. E como o Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural), em parceria com os próprios professores indígenas, vem enfrentando este problema, especialmente no município de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde o instituto está sediado. Mas, embora Miranda tenha a maior concentração de índios terena do Brasil (cerca de 8 mil indivíduos), outros municípios possuem aldeias e nas aldeias escolas e nas escolas professores que enfrentam os mesmos problemas dos terenas de Miranda: falta de material didático, que atrapalha a efetivação de uma educação escolar indígena diferenciada que respeite a diversidade cultural indígena, como preconiza a legi

IPEDI É PARCEIRO DE CURSOS PREPARATÓRIO DE INDÍGENAS PARA VESTIBULAR

A noite cai no Pantanal. A escuridão não assusta um grupo aguerrido de estudantes indígenas. São anciãos, donas de casa, jovens. Um total de 26 pessoas que, depois de um dia inteiro de trabalho, saem de casa e vão para a escola municipal que fica no meio da aldeia indígena terena Argola, localizada há mais de 15 quilômetros da área urbana do município de Miranda, em Mato Grosso do Sul. A canseira do dia é deixada fora da sala. Agora é momento de focar para alcançar um sonho que estes 26 índios compartilham: o de ingressar num curso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Na escola são recebidos pelo professor de português Willie Macedo – voluntário que veio para oferecer preparação na área apontada pelos estudantes como a maior dificuldade na hora de enfrentarem o vestibular: a produção de texto e a língua portuguesa. Se para um aluno não-indígena a redação é um dos maiores desafios do vestibular, para estudantes indígenas as dificuldades são ainda maiores.

DESAFIOS DE ARTESÃS INDÍGENAS

Os desafios de produzir artesanato indígena, resgatando saberes tradicionais, enfrentando dificuldades de estrutura, sem perder a fé de que o trabalho artesanal tradicional é, não apenas uma forma de resguardar saberes ancestrais mas também um jeito de gerar renda para as famílias. Neste vídeo, estes e outros aspectos do fazer artesanal terena são abordados numa conversa que as artesãs indígenas dona Maria e dona Darci tiveram com a professora Ana Lúcia Gomes. Ana Lúcia é diretora do Espaço Eco Pantaneiro, de Aquidauana, MS. A entidade é parceira do Ipedi. O vídeo foi gravado na aldeia Mãe Terra, em Miranda, no mês de outubro. #BF2019 #BFapoio2019 #BrazilFoundation

IPEDI APRENDE EXPERIÊNCIA DE AGROTURISMO DESENVOLVIDO EM SANTA CATARINA

A experiência do agroturismo desenvolvido pela organização Acolhida na Colônia, de Santa Cantarina, esta servindo de inspiração para a implementação de um projeto similar que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi). Nesta semana o instituto está com representantes visitando a região das Encostas da Serra Geral de Santa Catarina, conhecendo o trabalho desenvolvido na região pela Acolhida na Colonia. “A entidade atua em 26 municípios de Santa Catarina e um município do Rio de Janeiro, envolvendo aproximadamente 120 famílias de agricultores que desenvolvem ou pretendem desenvolver atividades de agroturismo onde a recepção dos visitantes é realizada pela família de agricultores permitindo o contato entre campo e cidade, troca de experiências e convívio” diz o site da organização. “O agroturismo pode é uma possibilidade de atividade econômica que tem se demonstrado muito viável em Miranda”, diz a presidente do Ipedi, Denise Silva, que está

LIVROS PARA QUEM NÃO TEM: MATERIAL AJUDA NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS INDÍGENAS DO PANTANAL

Imagine um médico que não possa receitar remédios. Imagine um engenheiro que precisa construir uma casa, mas que não possa usar tijolos, nem cimento, nem areia. Pense num cozinheiro que esteja impedido de usar qualquer tipo de tempero. Difícil né? Agora pense num professor que não tenha livros para dar aulas... Livros são ferramentas fundamentais para o trabalho de educadores. Sem livros a educação fica, no mínimo, capenga. Como ensinar sem livros? É um dos problemas que assolam educadores do ensino público Brasil afora. E, quando falamos em professores do ensino público de escolas indígenas, a situação se complica ainda mais. Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Como em tudo neste país a teoria, na prática, é bem outra. Como ensinar sobre cultura terena, para alunos terena, sem ter livros teren

ALUNOS DO PROJETO TOCANDO EM FRENTE