Professores brasileiros são, em sua gênese, guerreiros. Enfrentam os mais diversos obstáculos para cumprirem a missão de ensinar. A gente quer contar aqui mais um capítulo da história de luta de professores indígenas.
Já contamos várias vezes em nossos canais como é escasso o material didático para a educação escolar indígena. E como o Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural), em parceria com os próprios professores indígenas, vem enfrentando este problema, especialmente no município de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde o instituto está sediado.
Mas, embora Miranda tenha a maior concentração de índios terena do Brasil (cerca de 8 mil indivíduos), outros municípios possuem aldeias e nas aldeias escolas e nas escolas professores que enfrentam os mesmos problemas dos terenas de Miranda: falta de material didático, que atrapalha a efetivação de uma educação escolar indígena diferenciada que respeite a diversidade cultural indígena, como preconiza a legislação federal
.
Nioaque é uma cidade que fica distante cerca de 180km da capital de MS, Campo Grande. O município possui a Terra Indígena Nioaque, com pouco mais de mil indígenas da etnia terena em sua maioria.
A distância entre Miranda, onde o Ipedi está sediado, e Nioaque é de pouco mais de 150 quilômetros, um trajeto que foi percorrido pelo instituto na busca por levar o impacto na educação escolar indígena para além dos limites das aldeias mirandenses.
No final de 2019 uma equipe do Ipedi esteve nas escolas indígenas de Nioaque, estaduais e municipais, oferecendo aulas de qualificação para professores – alguns deles, inclusive foram alunos do Ipedi em curso de especialização realizado em parceria com a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, saiba mais neste link http://ipedi.blogspot.com/2019/03/ipedi-amplia-impacto-em-curso-de.html)
“Além das discussões sobre a educação escolar indígena, sobre políticas públicas e políticas linguísticas, e de falarmos dos projetos que desenvolvemos e que poderemos realizar também na Terra Indígena Nioaque, fizemos a doação de alguns materiais didáticos que produzimos para uso nas escolas”, explica a presidente do Ipedi, Denise Silva.
LEGENDAS
FOTO NIOAQUE (01) – A professora indígena terena Evanilda Rodrigues, do Ipedi, fala aos colegas de Nioaque (MS) sobre a sua experiência pessoal de descoberta de sua identidade étnica desencadeada pelo desenvolvimento de projetos do Ipedi.
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: Professora indígena terena de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, conta sua experiência como educadora para outros professores indígenas – estes, de Nioaque, também no MS.
FOTO NIOAQUE (02) – Denise Silva, presidente do Ipedi: “realizamos a doação de materiais didáticos que produzimos para as escolas da comunidade”.
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: A linguista Denise Silva, presidente do Ipedi, realiza palestra a professores indígenas de Nioaque.
FOTO NIOAQUE (03) – O Ipedi realizou aulas de qualificação e doou materiais didáticos para professores indígenas de escolas públicas de Nioaque
DESCRIÇÃO DE IMAGEM: IPEDI realiza doação de materiais didáticos para professores de escolas públicas indígenas de Nioaque, no Mato Grosso do Sul.
Já contamos várias vezes em nossos canais como é escasso o material didático para a educação escolar indígena. E como o Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural), em parceria com os próprios professores indígenas, vem enfrentando este problema, especialmente no município de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde o instituto está sediado.
Mas, embora Miranda tenha a maior concentração de índios terena do Brasil (cerca de 8 mil indivíduos), outros municípios possuem aldeias e nas aldeias escolas e nas escolas professores que enfrentam os mesmos problemas dos terenas de Miranda: falta de material didático, que atrapalha a efetivação de uma educação escolar indígena diferenciada que respeite a diversidade cultural indígena, como preconiza a legislação federal
.
Nioaque é uma cidade que fica distante cerca de 180km da capital de MS, Campo Grande. O município possui a Terra Indígena Nioaque, com pouco mais de mil indígenas da etnia terena em sua maioria.
A distância entre Miranda, onde o Ipedi está sediado, e Nioaque é de pouco mais de 150 quilômetros, um trajeto que foi percorrido pelo instituto na busca por levar o impacto na educação escolar indígena para além dos limites das aldeias mirandenses.
No final de 2019 uma equipe do Ipedi esteve nas escolas indígenas de Nioaque, estaduais e municipais, oferecendo aulas de qualificação para professores – alguns deles, inclusive foram alunos do Ipedi em curso de especialização realizado em parceria com a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, saiba mais neste link http://ipedi.blogspot.com/2019/03/ipedi-amplia-impacto-em-curso-de.html)
“Além das discussões sobre a educação escolar indígena, sobre políticas públicas e políticas linguísticas, e de falarmos dos projetos que desenvolvemos e que poderemos realizar também na Terra Indígena Nioaque, fizemos a doação de alguns materiais didáticos que produzimos para uso nas escolas”, explica a presidente do Ipedi, Denise Silva.
LEGENDAS
FOTO NIOAQUE (01) – A professora indígena terena Evanilda Rodrigues, do Ipedi, fala aos colegas de Nioaque (MS) sobre a sua experiência pessoal de descoberta de sua identidade étnica desencadeada pelo desenvolvimento de projetos do Ipedi.
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: Professora indígena terena de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, conta sua experiência como educadora para outros professores indígenas – estes, de Nioaque, também no MS.
FOTO NIOAQUE (02) – Denise Silva, presidente do Ipedi: “realizamos a doação de materiais didáticos que produzimos para as escolas da comunidade”.
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: A linguista Denise Silva, presidente do Ipedi, realiza palestra a professores indígenas de Nioaque.
FOTO NIOAQUE (03) – O Ipedi realizou aulas de qualificação e doou materiais didáticos para professores indígenas de escolas públicas de Nioaque
DESCRIÇÃO DE IMAGEM: IPEDI realiza doação de materiais didáticos para professores de escolas públicas indígenas de Nioaque, no Mato Grosso do Sul.
O Ipedi realizou aulas de qualificação e doou materiais didáticos para professores indígenas de escolas públicas de Nioaque |
Denise Silva, presidente do Ipedi: “realizamos a doação de materiais didáticos que produzimos para as escolas da comunidade”. |
Comentários
Postar um comentário