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Mostrando postagens de julho, 2017

Tecnologia social do Ipedi, de Miranda, é certificada pela Fundação Banco do Brasil

Saiu o resultado da primeira fase de classificação para o Prêmio de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil. A tecnologia social Kalivono, do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) é uma das 173 consideradas aptas a receber a certificação no ano de 2017, de um total de 735 iniciativas inscritas. Esta é a nona edição da premiação, que tem o objetivo de levantar projetos sustentáveis que possam ser reaplicados em diversas comunidades. “A tecnologia Formação Continuada de Professores para o Trabalho com a Língua, Arte e Cultura, de 2013 a 2015 produziu material didático bilíngue português-terena para o ensino fundamental.  O projeto Kalivono é a reaplicação desta tecnologia, dessa vez, direcionada à educação infantil,  seguindo os parâmetros de construção a partir da realidade dos indígenas da etnia terena, no município de Miranda, no Mato Grosso do Sul. Temos como foco central a valorização do uso da língua materna e dos conhecimentos tradicionais da cultur

Artigo de pesquisadoras do Ipedi está em revista científica da UEMS

A doutora em linguística e presidente do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi), Denise Silva, e a professora e pesquisadora Maísa Antônio, também membro do Ipedi, tiveram artigo publicado na edição especial da Web Revista Sociodialeto, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. O artigo publicado sob o título “Reflexões sobre a língua terena: da descrição fonológica a indícios  de mudança sonora”, segundo as autoras, “trata da descrição fonética e fonológica da língua Terena, retomando uma discussão sobre uma possível mudança  sonora em curso nessa língua”. “A produção científica feita pelos pesquisadores ligados ao Ipedi demonstra nosso comprometimento com a excelência no desenvolvimento dos nossos projetos”, afirma Denise Silva. O artigo está publicado em  http://www.sociodialeto.com.br/edicoes/25/30092016022623.pdf A doutora Denise Silva e a pesquisadora Maísa Antonio: artigo trata da descrição fonética e fonológica da língua Terena, retomando

Presidente do Ipedi participa de banca de mestrado sobre língua terena

Segundo classificação criada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a língua indígena terena encontra-se em situação de “seriamente em perigo”, no que diz respeito à sua extinção. O terena está no nível 4 da classificação que vai de 1 (língua a salvo) até 6 (língua extinta). Neste contexto o indígena terena Genildo Alcantara Mamede apresentou dissertação de mestrado que traça um quadro geral da língua em sua aldeia de origem, a aldeia Buriti, localizada no município de Dois Irmãos do Buriti, que fica a cerca de 100 quilômetros de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. O trabalho, realizado no Programa de Pós-Graduação em Letras da Faculdade de Comunicação, Arte e Letras da Universidade Federal da Grande Dourados teve em sua banca, entre outros pesquisadores, a presidente do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi), doutora em linguística Denise Silva. “Entre nossos trabalhos no instituto temos diversos projetos

Projeto de alfabetização de pescadores é ampliado e chega a distrito de Miranda

O projeto Barco de Letras, que oferece alfabetização a pescadores ribeirinhos do município de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul está ampliando a quantidade de alunos atendidos. Originalmente a iniciativa, que tem mentoria do Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi), atendia 25 pescadores ribeirinhos que moram às margens do Rio Miranda, na área urbana da cidade. O projeto deu tão certo que chamou a atenção de ribeirinhos de outras regiões do município, como os moradores do distrito de Salobra, que fica a cerca de 20 quilômetros da zona urbana. A demanda foi tamanha que o projeto precisou ser levado para Salobra, onde a primeira aula aconteceu no sábado, 1º de julho. No total, em Salobra, são 18 pescadores ribeirinhos, divididos em duas turmas. As aulas deles acontecem aos sábados, nas casas dos alunos, e contam com o apoio da Colônia de Pescadores local. “Aprender a ler e a escrever é o que eu mais quero neste mundo”, diz o seu Nilson Samuel, mais conheci