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Mostrando postagens de abril, 2019

INDÍGENAS SE ORGANIZAM PARA EXPLORAR VENDA DE ARTESANATO PARA GERAR RENDA

Um grupo de indígenas moradores da comunidade Mãe Terra, em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, está se organizando para explorar o artesanato como gerador de renda para as famílias. A comunidade possui cerca de 100 famílias indígenas das etnias terena e kinikinau. Por iniciativa comunitária cerca de 20 artesãos, entre homens, mulheres, adultos e crianças, estão se reunindo semanalmente para a produção em série de peças típicas das duas etnias, tanto em cestaria quanto em cerâmica. O objetivo é comercializar os produtos direto para turistas que visitam o Pantanal. O projeto dos artesãos é criar uma associação, para ajudar a comercialização. A iniciativa foi batizada de “Itukeo Kopenoti” que, traduzido do terena para o português, significa “O Trabalho do Índio”. “Eu já não fazia mais o artesanato, mas agora estou voltando”, conta dona Albertina Fonseca, terena de 56 anos, que tem como especialidade a construção de peças de cestaria. “Além de gerar renda, esta iniciativa

COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS: A CONSTRUÇÃO PRÁTICA DE UM PROJETO DE IMPACTO SOCIAL

Case Barco de Letras: alfabetização de pescadores ribeirinhos do Pantanal Construímos um relação de confiança mutua com a comunidade, o que ajuda a garantir o pleno desenvolvimento das atividades e a ampliação do potencial de impacto social do projeto. Foto: Luciano Justiniano No artigo anterior (tá aqui: https://www.linkedin.com/pulse/empatia-trabalho-em-organiza%25C3%25A7%25C3%25B5es-do-terceiro-setor-benites-carneiro) descrevemos os parâmetros que nos ajudam a pensar nossos projetos, nossas ações. Aqui, quero compartilhar a aplicação prática destes parâmetros em um dos nossos projetos mais significativos: O Barco de Letras, que promove a alfabetização de pescadores ribeirinhos. Em nossas pesquisas e vivências sabíamos que os números de adultos analfabetos em Miranda, MS, onde o Ipedi atua, é elevado em comparação com a média nacional. Em Miranda, 13,24% da população acima de 15 nos nunca frequentou a escola, enquanto a média no Brasil é de 9,37%. Ok, é um dado cientifico, que revel

COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS: CONHEÇA COMO O IPEDI DESENVOLVE OS PROJETOS SOCIAIS NAS COMUNIDADES DO PANTANAL

O desafio do acolhimento Ao longo de vários anos desenvolvendo projetos em contextos socialmente complexos –  em especial em comunidades tradicionais da região do Pantanal – por mais diversas que fossem nossas atividades, por mais diferentes que fossem nossos públicos, o desafio inicial era sempre o mesmo: como acessar essas pessoas, como acessar essas comunidades para que elas compreendessem e aceitassem o trabalho que estávamos propondo para melhorar as vidas delas, seja no aspecto econômico, educacional, enfim. Nós nos perguntávamos como faríamos para que essas pessoas compreendessem que o que estávamos propondo era bom pra elas, pra suas comunidades, pra sobrevivência no curto e no longo prazo? Era uma tarefa difícil compreender este desafio. Especialmente porque lidamos com ciclos fechados de pessoas, que possuem suas próprias regras internas, baseadas em conhecimentos tradicionais arraigados, que acabam gerando resistência à chegada de qualquer ideia nova, que venha de fora.

EM SP, TRABALHO DO IPEDI COM COMUNIDADES É APRESENTADO PARA REPRESENTANTES DE PROJETOS SOCIAIS DE VÁRIOS ESTADOS

Representantes de projetos sociais de diversas regiões do Brasil conheceram o modo como são desenvolvidos pelo Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade intercultural) projetos sociais com comunidades do Pantanal. A apresentação sobre o trabalho do Ipedi aconteceu durante o encontro de projetos premiados pela Natura, em São Paulo, no fim de março. A presidente do Ipedi, Denise Silva, explicou a metodologia desenvolvida ao longo dos anos pelo instituto, ressaltando a importância da empatia para o sucesso das ações. “Ao longo de vários anos desenvolvendo projetos sociais em contextos socialmente complexos –  em especial em comunidades tradicionais da região do Pantanal – por mais diversos que fossem nossas atividades, por mais diferentes que fossem nossos públicos, o desafio inicial era sempre o mesmo: como acessar essas pessoas, como acessar essas comunidades para que elas compreendessem e aceitassem o trabalho que estávamos propondo para melhorar as vidas delas, seja no aspecto e

IPEDI RECEBE CONSULTORIA DA YUNUS NEGÓCIOS SOCIAIS, ORGANIZAÇÃO DO NOBEL DA PAZ MUHAMMAD YUNUS

Em São Paulo, SP, na sede da gigante dos cosméticos Natura, na semana passada, o Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) encerrou o período de consultoria recebida feita pela Yunus Negócios Sociais. Ao longo de um ano, profissionais da Yunus, especializados em gestão de negócios sociais, prestaram consultoria para melhorar a gestão em busca da sustentabilidade financeira do Ipedi. “Foi um período transformador, no qual aprendemos muito e melhoramos muito nossa gestão, nos fortalecendo como instituição”, afirmou Denise Silva, presidente do Ipedi, que representou a organização no encontro com a equipe da Yunus. “Em especial, um agradecimento ao trabalho da Gabriela Reis, a representante da Yunus que atuou ais diretamente conosco, nos orientando, esclarecendo”, afirma Denise. Hoje, como resultado do trabalho em parceria com a Yunus, o Ipedi melhorou a gestão interna dos recursos, criou indicadores de impacto e iniciou o processo de implantação de uma área de captaçã