Você já deve ter visto alguma peça de artesanato indígena como estas do vídeo. Mas você já pensou nos desafios que as artesãs indígenas enfrentam para que as peças fiquem assim, prontas, como você está acostumado a ver?
Principalmente as mulheres artesãs precisam dominar os saberes tradicionais que, na maioria das comunidades, está se perdendo. Conhecimentos que são passados dos mais velhos para os mais jovens e que conduzem toda tradição de um povo. Este processo é cada vez mais difícil por motivos como, por exemplo, o fato de alguns jovens não valorizarem a cultura ancestral por sofrerem preconceitos dos não-índios.
Mas, para além disso há ainda os desafios mais práticos tais como a necessidade de material para as peças, como buscar as matérias-primas na natureza em comunidades cada dia menores e limitadas geograficamente, ou ainda a escassez de tempo disponível para se dedicar a uma atividade que, ainda, na maioria das vezes, é incapaz de gerar renda suficiente para sustentar as famílias.
Neste vídeo, a professora Ana Lucia Gomes, diretora do Espaço Eco Pantaneiro, parceiro do Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) visitou a comunidade indígena Mãe Terra, em Miranda.
Lá, mulheres indígenas artesãs criaram um grupo que passou a sistematizar a produção de artesanato das etnias terena e kinikinau – as duas etnias predominantes no local – e exploração dos produtos como fonte de renda para as famílias.
Ana Lúcia conversa com uma das representantes das mulheres, Marileide. Confira.
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Principalmente as mulheres artesãs precisam dominar os saberes tradicionais que, na maioria das comunidades, está se perdendo. Conhecimentos que são passados dos mais velhos para os mais jovens e que conduzem toda tradição de um povo. Este processo é cada vez mais difícil por motivos como, por exemplo, o fato de alguns jovens não valorizarem a cultura ancestral por sofrerem preconceitos dos não-índios.
Mas, para além disso há ainda os desafios mais práticos tais como a necessidade de material para as peças, como buscar as matérias-primas na natureza em comunidades cada dia menores e limitadas geograficamente, ou ainda a escassez de tempo disponível para se dedicar a uma atividade que, ainda, na maioria das vezes, é incapaz de gerar renda suficiente para sustentar as famílias.
Neste vídeo, a professora Ana Lucia Gomes, diretora do Espaço Eco Pantaneiro, parceiro do Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) visitou a comunidade indígena Mãe Terra, em Miranda.
Lá, mulheres indígenas artesãs criaram um grupo que passou a sistematizar a produção de artesanato das etnias terena e kinikinau – as duas etnias predominantes no local – e exploração dos produtos como fonte de renda para as famílias.
Ana Lúcia conversa com uma das representantes das mulheres, Marileide. Confira.
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