Pular para o conteúdo principal

PROJETO PROMOVE CONCURSO ENTRE ESTUDANTES PARA CRIAR BANDEIRA DA ALDEIA BABAÇU


 

O despertar do sentimento de pertencimento, de orgulho da terra e da cultura por parte das crianças é fundamental para o fortalecimento da identidade cultural de uma comunidade, especialmente a indígena.
.
A professora indígena Marlene Rodrigues, da aldeia Babaçu,  uma das principais colaboradoras do Ipedi, desenvolveu na escola da comunidade o projeto “Nossa Bandeira”, que visa exatamente buscar o interesse das crianças pela identidade, pela história da aldeia.
.
Com o apoio do Ipedi, os alunos da Escola Municipal Indígena Jose Balbino, que atende a comunidade Babaçú, participaram de um concurso para a criação da bandeira da comunidade.
.
Para chegar ao desenho, foram desenvolvidas atividades que promoveram um verdadeiro mergulho na história da aldeia, relembrando antepassados que figuram entre os fundadores da comunidade.
.
Agora, a aldeia Babaçu tem uma bandeira que a representa. E as crianças estão muito mais conscientes da história construída até aqui pela comunidade a que pertencem.
.
#mirandams #ipedi #ipedimirandams #ipedi2022




Comentários

  1. Gestão que trabalha em conjunto com a comunidade escolar é o diferencial para desenvolver ações como essa. Parabéns Prof Marlene Rodrigues e ao ex-cacique Aldenir Julio.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Bruaca: vivências e produtos culturais

 O projeto Bruaca é uma iniciativa comunitária, desenvolvida nas comunidades tradicionais do Pantanal que se desenvolve por meio de ações de pesquisa, documentação e divulgação do saber ancestral dessas comunidades por meio de vivências e produtos culturais. Nossa iniciativa busca a valorização do Patrimônio Cultural Material e Imaterial das Comunidades Tradicionais do Pantanal de MS. Desenvolvemos ações de pesquisa, documentação e divulgação do saber ancestral dessas comunidades por meio de vivências e produtos culturais (materiais e imateriais). A iniciativa configura-se ainda como uma alternativa para a geração de renda dessas comunidades que, por estarem distantes da cidade não possuem meios para comercializar seus produtos. A comercialização de vivências como a produção de artesanato com um indígena, almoço na casa de um agricultor, o passeio de barco com um pescador; observação de aves na aldeia são alguns dos produtos oferecidos pela marca, soma-se a isso a comercialização in-lo

Crianças indígenas de aldeia terena voltam a praticar ritos e danças tradicionais esquecidos

Crianças que não conhecem cantos e instrumentos tradicionais; que não praticam ritos tradicionais. Ritos e danças tradicionais fadados a desaparecer com os anciãos à medida em que estes vão, pouco a pouco, falecendo. Não é mais este o cenário que encontramos na aldeia indígena terena Babaçú, no município de Miranda, no Pntanal de Mato Grosso do Sul. A aldeia é exemplo de que a união e o trabalho em conjunto podem promover a verdadeira transformação da comunidade. Lá, na Babaçú, em 2016 e 2017 o Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) foi mentor do projeto Sons da Aldeia, uma iniciativa comunitária que, com patrocínio da associação Brazil Foundation, desenvolveu atividades relacionadas ao resgate da cultura tradicional indígena terena junto a alunos da escola local. Os resultados do trabalho são sentidos quando se verifica que atos rituais que já não faziam mais parte do dia-a-dia das crianças tenham voltado a ser realizados, tais como o batism

Curta-metragem sobre a realidade de crianças brasileiras é tema de atividade realizada pelo Ipedi com crianças de projeto social

O curta-metragem "Bilú e João" foi tema de uma das atividades realizadas por pesquisadores do Ipedi junto aos alunos do Moinho Cultural América do Sul  Moinho Cultural  - Levando a reflexão, junto às crianças do Moinho, sobre a realidade das crianças Brasil afora. "O curta-metragem Bilú e João, de Kátia Lund é parte do filme Crianças Invisíveis (All The Invisible Children), que tem ainda filmes de diretores como Emir Kusturica, Spike Lee, Ridley Scott e John Woo, entre outros  – todos tendo como foco a situação de crianças em diversas lugares do mundo. O curta acompanha duas crianças pobres (Francisco Anawake e Vera Fernandes) em São Paulo, na sua busca por alguns reais para comprar tijolos. Pedir ou roubar não é dado como possibilidade, e isso introduz as crianças em uma complexa circulação pela cidade e também em uma cadeia de produção e trocas econômicas. O filme se passa em um dia e uma noite sem levar a nenhum lugar especial e sem nenhum grande evento." (