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Dona Nilza, ao lado do pai, o seu Joaquim: a família começa a realizar o sonho de aprender a ler e a escrever |
NILZA BANDEIRA ZWICKER –
Meu nome é Nilza Bandeira Zwicker, eu sou pescadora profissional e estou participando do Barco de Letras e
estou muito emocionada, porque eu precisava muito, porque a gente quer aprender
a fazer uma continha, escrever o nome e... a gente não consegue, então com esse
projeto vai ser muito importante na minha vida na do meu esposo também ele nem
assina o nome dele direito. Então na minha família isso vai ser muito
importante, vai ajudar muito a gente. Eu fiquei muito feliz quando eu soube que
a gente ia ter aulas, pra poder aprender mais um pouco e poder se instruir
melhor né, eu achei muito bom.
IPEDI – O que é que aprender a ler vai mudar na sua vida, no seu
dia-a-dia, na sua vida prática?
NILZA – Ah, vai mudar muito porque a gente quer ler uma receita de
remédio, você não pode, você quer fazer uma continha de um peixe, você não
pode, você quer ler alguma coisa, uma placa, um nome de uma rua que está
escrito, você não lê. Então é como se a gente estivesse cego no mundo. A gente
vê um celular legal que a gente quer tirar uma foto, fazer um vídeo... não
sabe... então isso pra gente é muito importante...
NILZA – Este projeto de vocês ele recebeu uma doação dos jovens de
Bonxille, lá de Nova Iorque, o que você diria pra eles agora, pra agradecer
todo este apoio que eles estão dando para estar realizando, pra gente dar este
pontapé no Barco de Letras...
NILZA –Meu Deus muito obrigado, uma pessoa de tão longe estar se
importando ‘com nós’ que somos apenas uns pescador ribeirinho, fico muito
feliz, muito obrigado, fico muito agradecida, muito feliz.
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