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PROFESSORES INDÍGENAS SÃO AUTORES DE LIVROS QUE BENEFICIAM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DO PANTANAL

Da região da aldeia Lalima, uma das autoras é a professora Maria Clementina Souza Capriata. Na foto, com a presidente do Ipedi, Denise Silva e a secretária Municipal de Educação e Cultura de Miranda, Walquíria Angélica dos Santos Bitonti. Foto: Luciano Justiniano


Também da região da aldeia Lalima, outra autora é a professora indígena Sebastiana Souza Santos. Na foto, com a presidente do Ipedi, Denise Silva e a secretária Municipal de Educação e Cultura de Miranda, Walquíria Angélica dos Santos Bitonti. Foto: Luciano Justiniano


Da região da aldeia Argola, os autores da coleção Itukeovo Terenoe são os professores Salim Sebastião, Etelvina Vieira, Lauriete Arruda, Marlene Rodrigues e Deusineia Pinto. Foto: Luciano Justiniano




Professores indígenas autores da Coleção Itukeovo Terenoe da aldeia Cachoeirinha: Maisa Antonio, Nilson Gonçalver, Odilson Canale, Elizeu Sebastião e Anésio Alfredo Pinto. Foto: Luciano Justiniano.



Da região das aldeias Passarinho e Moreira, a autora da Coleção Itukeovo Terenoe é a professora Fernanda Cantarelli. Foto: Luciano Justiniano.

Índios professores escrevendo livros com suas histórias, contos e experiências. Livros que viraram uma coleção e que foram publicados e distribuídos para escolas indígenas do Pantanal, beneficiando diretamente cerca de 2 mil crianças.

As obras foram recebidas com encantamento pelas crianças – uma admiração causada, principalmente, porque há nos livros a representatividade: as crianças se enxergam nas histórias, porque são historias delas mesmas, de suas famílias, de sua comunidade.

Esta identificação fortalece o vínculo das crianças com os livros e o processo educacional que se constrói utilizando as obras ocorre de forma mais efetiva – pois se trata de uma educação contextualizada, levando em conta aspectos da vida
própria das crianças na comunidade.

Os professores autores construíram seus textos a partir de vivências e anseios próprios. A equipe do Ipedi fez a mentoria e curadoria do material, sempre em processos de validação com representantes da comunidade – o que confere maior legitimidade para o trabalho comunitário proposto.

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