Pular para o conteúdo principal

PROJETO REVITALIZA ARTE INDÍGENA KADIWÉU

No último fim de semana de 2019 parte da nossa equipe do Ipedi esteve visitando a comunidade indígena Kadiwéu – mais precisamente na aldeia Alves de Barros, com população aproximada de 1600 moradores.
A missão do Ipedi foi acompanhar as atividades de fim de ano do projeto “Nadinaghajetedi Ejiwajegi (pinturas do povo kadiweu)”, que mobiliza artistas indígenas locais  para ensinar o grafismo Kadiwéu para crianças da comunidade.
O grafismo Kadiwéu é uma forma notável da expressão de sua arte. Hábeis desenhistas estampam  desenhos minuciosos e simétricos – como pode-se ver nas fotos realizadas durante a visita que realizamos neste fim de 2019. No passado, a pintura corporal marcava a diferença entre nobres, guerreiros e cativos.

A iniciativa “Nadinaghajetedi Ejiwajegi (pinturas do povo kadiweu)”é coordenada pela indígena Benilda Kadiwéu. O trabalho recebe patrocínio da BrazilFoundation e mentoria do Ipedi. “As oficinas de revitalização de pinturas Kadiwéu, corporais e em tecidos, para jovens na confecção dos trajes Kadiwéu, fortalecendo a cultura visando o envolvimento social da comunidade”, explica Benilda.

#OutraParada2019 #outraparada2019 #OP2019 #BF2019 #BrazilFoundation2019 #BFapoio2019 #Ipedi





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bruaca: vivências e produtos culturais

 O projeto Bruaca é uma iniciativa comunitária, desenvolvida nas comunidades tradicionais do Pantanal que se desenvolve por meio de ações de pesquisa, documentação e divulgação do saber ancestral dessas comunidades por meio de vivências e produtos culturais. Nossa iniciativa busca a valorização do Patrimônio Cultural Material e Imaterial das Comunidades Tradicionais do Pantanal de MS. Desenvolvemos ações de pesquisa, documentação e divulgação do saber ancestral dessas comunidades por meio de vivências e produtos culturais (materiais e imateriais). A iniciativa configura-se ainda como uma alternativa para a geração de renda dessas comunidades que, por estarem distantes da cidade não possuem meios para comercializar seus produtos. A comercialização de vivências como a produção de artesanato com um indígena, almoço na casa de um agricultor, o passeio de barco com um pescador; observação de aves na aldeia são alguns dos produtos oferecidos pela marca, soma-se a isso a comercialização in-lo

Crianças indígenas de aldeia terena voltam a praticar ritos e danças tradicionais esquecidos

Crianças que não conhecem cantos e instrumentos tradicionais; que não praticam ritos tradicionais. Ritos e danças tradicionais fadados a desaparecer com os anciãos à medida em que estes vão, pouco a pouco, falecendo. Não é mais este o cenário que encontramos na aldeia indígena terena Babaçú, no município de Miranda, no Pntanal de Mato Grosso do Sul. A aldeia é exemplo de que a união e o trabalho em conjunto podem promover a verdadeira transformação da comunidade. Lá, na Babaçú, em 2016 e 2017 o Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) foi mentor do projeto Sons da Aldeia, uma iniciativa comunitária que, com patrocínio da associação Brazil Foundation, desenvolveu atividades relacionadas ao resgate da cultura tradicional indígena terena junto a alunos da escola local. Os resultados do trabalho são sentidos quando se verifica que atos rituais que já não faziam mais parte do dia-a-dia das crianças tenham voltado a ser realizados, tais como o batism

STARTUP DE IMPACTO SOCIAL NASCIDA NO IPEDI VAI REPRESENTAR MATO GROSSO DO SUL EM DESAFIO NACIONAL DE STARTUPS

  A startup Bruaca, um projeto derivado das ações do Ipedi, venceu desafio Like a Boss, promovido pelo Sebrae (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa) de Mato Grosso do Sul e foi uma das três escolhidas para representar o estado no Startup Summit, considerado o maior evento de startups do Brasil. A Bruaca participou do processo de escolha sendo avaliada criteriosamente pelo Sebrae, passou por etapas eliminatórias de seleção, chegando à final, realizada em 27 de maio. “Esta é uma conquista de todo um grupo de pessoas que acredita na força da cultura como geradora de qualidade de vida para as comunidades tradicionais de Mato Grosso do Sul”, afirmou Denise Silva, pós-doutora em linguística, coordenadora da Bruaca e presidente do Ipedi. A Bruaca funciona como uma cesta de serviços, auxiliando na intermediação da comercialização de produtos culturais das comunidades tradicionais do Pantanal com o objetivo de gerar renda para estas comunidades, gerando impacto social positivo. At