Contar e ouvir histórias sempre mobilizou as pessoas.
E quando se trata de crianças a mobilização é ainda mais transformadora ao alimentar sonhos, ampliar horizontes, criar esperança de dias melhores, gerar encantamento.
Dá pra ver (nas fotos) este encantamento nos olhos alguns dos alunos da Escola Municipal Indígena Pillad Rebuá, ao participarem de rodas de leitura com livros de historias, contos escritos por seus próprios professores.
A escola Pillad fica na aldeia indígena terena Passarinho, no município de Miranda, Pantanal de Mato Grosso do Sul. O colégio atende crianças da aldeia Passarinho, mas também de outra aldeia vizinha, a Moreira. No total, são 424 alunos da pré-escola ao 9º ano do Ensino Fundamental.
E cada um desses alunos foi beneficiado com a entrega de uma coleção de livros contendo contos, histórias, saberes indígenas, escritos por professores terena das próprias aldeias de Miranda. Cada livro traz textos em português e em terena, a língua materna da comunidade indígena local.
A coleção de livros foi produzida pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) e beneficiou não apenas alunos das aldeias Moreira e Passarinho da Escola Pillad Rebuá. As obras foram entregues em outras seis aldeias, impactando diretamente cerca de 2 mil crianças e adolescentes indígenas.
A coleção foi batizada com o nome terena Itukeovo Terenoe, que em português significa Jeito de Ser Terena. Os livros poderão ser usados como suporte das aulas de professores indígenas – que sofrem com a ausência de material didático específico para ensinar a língua materna. O ensino da língua-mãe é garantido por lei, mas na prática professores enfrentam dificuldades por não possuírem materiais que possam ser usados em sala de aula com os alunos.
Fortalecimento da identidade cultural
A língua terena, segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura) é uma das línguas indígenas em vias de serem extintas – o que, se ocorrer, pode enfraquecer a identidade cultural de toda uma comunidade que, apenas em Miranda, é representada por cerca de 7 mil pessoas (segundo Censo do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] 2010, a população terena no país, chega ao número de 28.845 pessoas).
É neste contexto que o Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) desenvolve projetos a fim de apoiar a revitalização desta língua e o consequente fortalecimento da identidade cultural deste povo.
E quando se trata de crianças a mobilização é ainda mais transformadora ao alimentar sonhos, ampliar horizontes, criar esperança de dias melhores, gerar encantamento.
Dá pra ver (nas fotos) este encantamento nos olhos alguns dos alunos da Escola Municipal Indígena Pillad Rebuá, ao participarem de rodas de leitura com livros de historias, contos escritos por seus próprios professores.
A escola Pillad fica na aldeia indígena terena Passarinho, no município de Miranda, Pantanal de Mato Grosso do Sul. O colégio atende crianças da aldeia Passarinho, mas também de outra aldeia vizinha, a Moreira. No total, são 424 alunos da pré-escola ao 9º ano do Ensino Fundamental.
E cada um desses alunos foi beneficiado com a entrega de uma coleção de livros contendo contos, histórias, saberes indígenas, escritos por professores terena das próprias aldeias de Miranda. Cada livro traz textos em português e em terena, a língua materna da comunidade indígena local.
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Na roda de leitura, as crianças se encantam com as historias lidas pelo professor indígena Marcos Moreira e pela presidente do Ipedi Denise Silva. Foto: Luciano Justiniano. |
A coleção de livros foi produzida pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) e beneficiou não apenas alunos das aldeias Moreira e Passarinho da Escola Pillad Rebuá. As obras foram entregues em outras seis aldeias, impactando diretamente cerca de 2 mil crianças e adolescentes indígenas.
A coleção foi batizada com o nome terena Itukeovo Terenoe, que em português significa Jeito de Ser Terena. Os livros poderão ser usados como suporte das aulas de professores indígenas – que sofrem com a ausência de material didático específico para ensinar a língua materna. O ensino da língua-mãe é garantido por lei, mas na prática professores enfrentam dificuldades por não possuírem materiais que possam ser usados em sala de aula com os alunos.
Fortalecimento da identidade cultural
A língua terena, segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura) é uma das línguas indígenas em vias de serem extintas – o que, se ocorrer, pode enfraquecer a identidade cultural de toda uma comunidade que, apenas em Miranda, é representada por cerca de 7 mil pessoas (segundo Censo do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] 2010, a população terena no país, chega ao número de 28.845 pessoas).
É neste contexto que o Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural (Ipedi) desenvolve projetos a fim de apoiar a revitalização desta língua e o consequente fortalecimento da identidade cultural deste povo.
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