Os povos indígenas têm uma relação muito especial com os cantos realizados milenarmente na cultura de cada comunidade. Em homenagem ao canto indígena terena o Coletivo Veraju - que estuda as culturas indígenas e as artes das cenas, e é vinculado à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) - está construindo a releitura de cantos terena.
E, neste processo de conhecer os cantos terena e compreender melhor a relação desta etnia com a música tradicional, o Veraju foi recebido em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, pelo Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) organização sediada no município e que desenvolve projetos de educação indígena com as crianças terena.
Entre os projetos realizados pelo Ipedi está Sons da Aldeia, uma iniciativa comunitária da comunidade indígena da aldeia Babaçú, coordenado pela professora Marlene Rodrigues. O Sons da Aldeia oferece atividades para as crianças estudantes da escola local, no turno em que elas não têm aulas – as atividades são focadas na resgatar saberes tradicionais indígenas como a confecção de instrumentos musicais que servem em apresentações culturais da comunidade.
“Temos, entre nossos resultados, a socialização das crianças e a revitalização da língua”, explicou Marlene ao receber os integrantes do Veraju.
O Coletivo visitou lideranças indígenas ainda nas aldeias Cachoeirinha e Mãe Terra e teve um momento especial ao cantar para o pajé da comunidade da aldeia babaçu, o senhor Quintino da Silva e receber de volta um canto de benção pelo trabalho.
A música e os terenas
Entre os terenas, a música é uma manifestação individual. Alguns indivíduos sonham com cantos, que entoam em ocasiões especiais. Na maior parte das vezes, quem “recebe” estes cantos em sonhos são xamãs, líderes espirituais da comunidade.
O Veraju
“O Coletivo Veraju surgiu a partir do interesse de artistas, docentes e estudantes em se aproximar da arte indígena local no início do ano de 2015. O encontro e a partilha entre estas pessoas e as comunidades indígenas de Dourados e Douradina resultou em uma criação colaborativa que realiza um diálogo entre a matriz cultural indígena e as linguagens do circo, do teatro e da performance”.
E, neste processo de conhecer os cantos terena e compreender melhor a relação desta etnia com a música tradicional, o Veraju foi recebido em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, pelo Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) organização sediada no município e que desenvolve projetos de educação indígena com as crianças terena.
Entre os projetos realizados pelo Ipedi está Sons da Aldeia, uma iniciativa comunitária da comunidade indígena da aldeia Babaçú, coordenado pela professora Marlene Rodrigues. O Sons da Aldeia oferece atividades para as crianças estudantes da escola local, no turno em que elas não têm aulas – as atividades são focadas na resgatar saberes tradicionais indígenas como a confecção de instrumentos musicais que servem em apresentações culturais da comunidade.
“Temos, entre nossos resultados, a socialização das crianças e a revitalização da língua”, explicou Marlene ao receber os integrantes do Veraju.
O Coletivo visitou lideranças indígenas ainda nas aldeias Cachoeirinha e Mãe Terra e teve um momento especial ao cantar para o pajé da comunidade da aldeia babaçu, o senhor Quintino da Silva e receber de volta um canto de benção pelo trabalho.
A música e os terenas
Entre os terenas, a música é uma manifestação individual. Alguns indivíduos sonham com cantos, que entoam em ocasiões especiais. Na maior parte das vezes, quem “recebe” estes cantos em sonhos são xamãs, líderes espirituais da comunidade.
O Veraju
“O Coletivo Veraju surgiu a partir do interesse de artistas, docentes e estudantes em se aproximar da arte indígena local no início do ano de 2015. O encontro e a partilha entre estas pessoas e as comunidades indígenas de Dourados e Douradina resultou em uma criação colaborativa que realiza um diálogo entre a matriz cultural indígena e as linguagens do circo, do teatro e da performance”.
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Na aldeia Babaçú, o Veraju conheceu a professora Marlene Rodrigues e todo o trabalho do projeto Sons da Aldeia |
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Na aldeia Cachoeirinha, o grupo se reuniu na casa do professor indígena Elcio Albuquerque |
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Na comunidade Mãe Terra o grupo conheceu de perto o artesanato feito pelo coletivo de mulheres. |
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